Em acordo de delação premiada, já chancelada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Fábio Cleto disse que a empresa LLX, do empresário Eike Batista, pagou propina ao presidente da Câmara afastado, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em troca de dinheiro no fundo de investimento do FGTS.
O ex-vice da Caixa decidiu firmar acordo de delação premiada após ser alvo de mandado de busca e apreensão, em 2015, na Lava Jato. Ele fazia parte do conselho do FI-FGTS e tinha voto para a liberação de dinheiro para empresas, além disso, ele era afilhado político de Cunha na vice-presidência da Caixa.
O pagamento da propina teria como contrapartida a compra de debêntures (um título de dívida emitido por uma empresa privada) da LLX, responsável pela logística do grupo de Eike, no valor de R$ 750 milhões.
De acordo com o Jornal A folha de S.Paulo, a assessoria de imprensa de Cunha disse que "desconhece a delação" de Cleto e o presidente afastado da Câmera ainda foi categórico: "Desminto a afirmação e o desafio a provar”. Já a defesa de Eike disse que o empresário "repele categoricamente" as acusações e que não há indícios de ligações do empresário com repasses de propina.
Imagem: AEEmpresário Eike Batista
O ex-vice da Caixa decidiu firmar acordo de delação premiada após ser alvo de mandado de busca e apreensão, em 2015, na Lava Jato. Ele fazia parte do conselho do FI-FGTS e tinha voto para a liberação de dinheiro para empresas, além disso, ele era afilhado político de Cunha na vice-presidência da Caixa.
O pagamento da propina teria como contrapartida a compra de debêntures (um título de dívida emitido por uma empresa privada) da LLX, responsável pela logística do grupo de Eike, no valor de R$ 750 milhões.
De acordo com o Jornal A folha de S.Paulo, a assessoria de imprensa de Cunha disse que "desconhece a delação" de Cleto e o presidente afastado da Câmera ainda foi categórico: "Desminto a afirmação e o desafio a provar”. Já a defesa de Eike disse que o empresário "repele categoricamente" as acusações e que não há indícios de ligações do empresário com repasses de propina.
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