O advogado da presidente afastada Dilma Rousseff e ex-ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, pediu que na defesa do processo de impeachment sejam inclusas as gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. A defesa foi entregue ao Senado Federal nesta quarta-feira (01).
O ex-presidente da Transpetro assinou acordo de delação premiada com a Polícia Federal, que o investiga por desvios de dinheiro em contratos da Petrobras. Machado gravou uma conversa com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), em que o senador disse que é preciso uma “pacto” para “estancar a sangria” causada pela Operação Lava jato.
Cardozo voltou a afirmar que o processo de impeachment de Dilma não possui fundamento. “Estamos pedindo oficialmente que a comissão peça cópias da delação premiada e dessas gravações para que passem a ser anexadas aos autos, justamente, para que possamos ter essa produção de prova oficialmente na comissão. Porque é a demonstração cabal de que o processo de impeachment não tem base, não tem fundamento”, disse o advogado.
O ex-ministro da AGU disse ainda que os áudios divulgados “reforçam a tese de desvio de poder” na abertura do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. “Duas dessas gravações mostram nitidamente a intenção de que o impeachment viesse a ocorrer porque o governo não obstaculizou em nada as investigações. Uma das expressões utilizadas é a expressão ‘temos que parar com essa sangria’”, afirmou.
De acordo com informações do G1, nesta quinta-feira (02), a comissão especial do impeachment se reúne para discutir o cronograma de atividades do colegiado nesta etapa do processo para depois decidirem se a denúncia contra Dilma deve ou não ser levada a julgamento final.
Imagem: Getty ImagensPresidente afastada Dilma Rousseff
O ex-presidente da Transpetro assinou acordo de delação premiada com a Polícia Federal, que o investiga por desvios de dinheiro em contratos da Petrobras. Machado gravou uma conversa com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), em que o senador disse que é preciso uma “pacto” para “estancar a sangria” causada pela Operação Lava jato.
Cardozo voltou a afirmar que o processo de impeachment de Dilma não possui fundamento. “Estamos pedindo oficialmente que a comissão peça cópias da delação premiada e dessas gravações para que passem a ser anexadas aos autos, justamente, para que possamos ter essa produção de prova oficialmente na comissão. Porque é a demonstração cabal de que o processo de impeachment não tem base, não tem fundamento”, disse o advogado.
O ex-ministro da AGU disse ainda que os áudios divulgados “reforçam a tese de desvio de poder” na abertura do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. “Duas dessas gravações mostram nitidamente a intenção de que o impeachment viesse a ocorrer porque o governo não obstaculizou em nada as investigações. Uma das expressões utilizadas é a expressão ‘temos que parar com essa sangria’”, afirmou.
De acordo com informações do G1, nesta quinta-feira (02), a comissão especial do impeachment se reúne para discutir o cronograma de atividades do colegiado nesta etapa do processo para depois decidirem se a denúncia contra Dilma deve ou não ser levada a julgamento final.
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