Nayrana Meireles
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu à Procuradoria Geral da República (PGR) nesta quinta-feira (16), uma investigação contra o juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato, por suposto “abuso de autoridade”.
Caberá ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, analisar o pedido e decidir se a denúncia da defesa, que alega que o juiz causou “violência” à liberdade do ex-presidente, além de "um enorme constrangimento e escabroso vexame" em relação as investigações de Lula, serão aceitas.
O ex-presidente é alvo de inquéritos na Lava Jato que buscam esclarecer se ele teria sido beneficiário de empreiteiras com reformas em um sítio que frequentava e num tríplex que cogitou adquirir.
Na representação, os advogados de Lula afirmam que as medidas de Moro violam a Convenção Interamericana de Direitos Humanos. “Sérgio Moro privou Lula de sua liberdade por cerca de seis horas no dia 4 de março, por meio de providência não prevista em lei a realização de condução coercitiva sem prévia intimação desatendida", diz um trecho.
As medidas dizem ainda que a representação fazia parte de uma “estratégia” para incriminar Lula e sua família, com o “intuito de interferir na situação político-partidária do país”. De acordo com o G1, os advogados de lula afirmam que ele continua à disposição da Justiça, “mas não abre mão de uma Justiça imparcial e que obedeça a Constituição Federal, os Tratados Internacionais dos quais o Brasil é signatário e a lei”.
Caberá ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, analisar o pedido e decidir se a denúncia da defesa, que alega que o juiz causou “violência” à liberdade do ex-presidente, além de "um enorme constrangimento e escabroso vexame" em relação as investigações de Lula, serão aceitas.
Imagem: Leo Barrilari/EFE
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da SilvaO ex-presidente é alvo de inquéritos na Lava Jato que buscam esclarecer se ele teria sido beneficiário de empreiteiras com reformas em um sítio que frequentava e num tríplex que cogitou adquirir.
Na representação, os advogados de Lula afirmam que as medidas de Moro violam a Convenção Interamericana de Direitos Humanos. “Sérgio Moro privou Lula de sua liberdade por cerca de seis horas no dia 4 de março, por meio de providência não prevista em lei a realização de condução coercitiva sem prévia intimação desatendida", diz um trecho.
As medidas dizem ainda que a representação fazia parte de uma “estratégia” para incriminar Lula e sua família, com o “intuito de interferir na situação político-partidária do país”. De acordo com o G1, os advogados de lula afirmam que ele continua à disposição da Justiça, “mas não abre mão de uma Justiça imparcial e que obedeça a Constituição Federal, os Tratados Internacionais dos quais o Brasil é signatário e a lei”.
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