O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), virou réu por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, após denúncia da Procuradoria da República à Justiça Federal. Na mesma denúncia, foi determinada a prisão da mulher do ex-governador, Adriana Ancelmo, por suspeita de lavagem de dinheiro e o indiciamento de mais 14 aliados de Sérgio Cabral.
Conforme o Último Segundo, os outros envolvidos são: o ex-secretário de Governo, Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho; ex-assessor do governador, Wagner Jordão Garcia; o ex-assessor de Cabral e acusado de ser o "laranja", Paulo Fernando Magalhães Pinto Gonçalves; o ex-assessor da Presidência da Alerj, Luiz Carlos Bezerra; ex-secretário de Obras, Hudson Braga, o sócio de Cabral na empresa SCF Comunicação e apontado como recebedor de dinheiro sujo, Carlos Emanuel de Carvalho Miranda; José Orlando Rabello; Carlos Jardim Borges; Pedro Ramos de Miranda; Luiz Alexandre Igayara; Luiz Paulo dos Reis; Alex Sardinha da Veiga; Rosângela de Oliveira Machado Braga e Jessica Machado Braga.
- Foto: Fábio Motta/Estadão ConteúdoSérgio Cabral
Relembre o caso
Sérgio Cabral foi preso no dia 17 de novembro, na Operação Calicute, um desdobramento da Operação Lava Jato. De acordo com o Estadão, a Procuradoria constatou que a organização criminosa que desviou R$ 224 milhões, supostamente chefiada pelo peemedebista, era dividida em núcleos econômico, administrativo, financeiro operacional e político.
Conforme o Ministério Público Federal, o ex-governador cobrava propina das empreiteiras para que elas fechassem contratos com o governo, que por sua vez, aceitavam fraudar as licitações e já sabiam previamente que iriam ser as vencedoras.
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