Após receber intimidações, a advogada Beatriz Catta Preta, defensora de nove delatores da Operação Lava-Jato, afirmou, em entrevista ao “Jornal Nacional”, da TV Globo, na noite de quinta-feira (31), que pretende abandonar a profissão por se sentir ameaçada. A defensora informou que as intimidações aumentaram depois que o delator Júlio Camargo relatou um encontro com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em 2011.
De acordo com O Globo, Camargo citou Cunha em 16 de julho, durante uma audiência da Justiça Federal em Curitiba. Para a advogada, o fato de seu cliente não ter até então citado o nome de Cunha não ocorreu porque o consultor estava com receio.
A advogada disse que a pressão veio dos integrantes da CPI da Petrobras, dos deputados que votaram a favor de sua convocação para falar sobre os honorários que recebeu dos clientes da Lava-Jato.
Imagem: Reprodução/TV GloboAdvogada Beatriz Catta Preta
De acordo com O Globo, Camargo citou Cunha em 16 de julho, durante uma audiência da Justiça Federal em Curitiba. Para a advogada, o fato de seu cliente não ter até então citado o nome de Cunha não ocorreu porque o consultor estava com receio.
A advogada disse que a pressão veio dos integrantes da CPI da Petrobras, dos deputados que votaram a favor de sua convocação para falar sobre os honorários que recebeu dos clientes da Lava-Jato.
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