O deputado federal Assis Carvalho (PT) afirmou ser contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização no país. O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados e agora será analisado no Senado Federal.
Para o deputado, a única parte positiva do projeto é a regularização da terceirização.“Nós concordamos com a regularização da atual terceirização, pois ela existe. O que nós queremos é resolver a questão da representatividade. Você hoje tem na empresa várias terceirizadas. E o empregado da terceirizada, tem muita dificuldade em saber quem lhe representa na relação com o empregador. Queremos que dentro da empresa, tenha um representante único para que o trabalhador possa ter um poder de negociação com o empregador”, afirmou.
“A nossa oposição é a terceirização em atividade-fim. Por exemplo, você tem uma empresa maior, mas ela não quer ter trabalho com a mão de obra. Então ela monta uma subsidiária em uma empresa menor. Para a empresa menor dar lucro para a empresa maior, o trabalhador acaba tendo um salário menor. Por isso o terceirizado tem um salário menor, pois ele dá lucro para aquela empresa menor e a empresa maior. Então a mais-valia, que é a diferença entre a minha produção e o que a empresa ganha, cada vez está dando mais lucro para a última empresa e para isso o trabalhador tem seu salário diminuído. É a chamada precarização da mão de obra. Isso não é justo”, disse Assis Carvalho.
Segundo o deputado, “quando uma empresa menor vai a falência. A grande empresa não tem nenhuma responsabilidade com o trabalhador. O empregado fica no olho da rua. Existe a responsabilidade solidária, mas para você provar que a empresa que te contratou não tem mais patrimônio vai levar 10 anos para provar isso, depois você tem que entrar com outra ação contra a empresa maior e vai esperar mais 80 anos. Esse é o tipo de situação que quer fazer o trabalhador de abestado. É o empresário querendo explorar o trabalhador ainda mais”.
“Toda vez que o trabalhador ganhar menos eu vou ficar contra, por isso sou contra esse projeto. A rotatividade é maior e as pessoas morrem mais por acidente na terceirizada. Isso está provado. Então um projeto que mata mais meus irmãos trabalhadores, que aumenta a rotatividade de obra e que eles ganham menos, eu que tenho origem na classe trabalhadora e sindical, jamais irei ficar a favor”, finalizou Assis Carvalho.
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Para o deputado, a única parte positiva do projeto é a regularização da terceirização.“Nós concordamos com a regularização da atual terceirização, pois ela existe. O que nós queremos é resolver a questão da representatividade. Você hoje tem na empresa várias terceirizadas. E o empregado da terceirizada, tem muita dificuldade em saber quem lhe representa na relação com o empregador. Queremos que dentro da empresa, tenha um representante único para que o trabalhador possa ter um poder de negociação com o empregador”, afirmou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Assis Carvalho
O deputado federal disse ser contra a terceirização da atividade-fim, pois ela precariza o trabalhador, que acaba ganhando menos, e que por isso não é a favor do projeto.“A nossa oposição é a terceirização em atividade-fim. Por exemplo, você tem uma empresa maior, mas ela não quer ter trabalho com a mão de obra. Então ela monta uma subsidiária em uma empresa menor. Para a empresa menor dar lucro para a empresa maior, o trabalhador acaba tendo um salário menor. Por isso o terceirizado tem um salário menor, pois ele dá lucro para aquela empresa menor e a empresa maior. Então a mais-valia, que é a diferença entre a minha produção e o que a empresa ganha, cada vez está dando mais lucro para a última empresa e para isso o trabalhador tem seu salário diminuído. É a chamada precarização da mão de obra. Isso não é justo”, disse Assis Carvalho.
Imagem: Lucas Dias/GP1Assis Carvalho
Assis Carvalho afirmou que outro problema é que muitas vezes a empresa que contrata os serviços terceirizados não se responsabiliza pela estabilidade do trabalhador.Segundo o deputado, “quando uma empresa menor vai a falência. A grande empresa não tem nenhuma responsabilidade com o trabalhador. O empregado fica no olho da rua. Existe a responsabilidade solidária, mas para você provar que a empresa que te contratou não tem mais patrimônio vai levar 10 anos para provar isso, depois você tem que entrar com outra ação contra a empresa maior e vai esperar mais 80 anos. Esse é o tipo de situação que quer fazer o trabalhador de abestado. É o empresário querendo explorar o trabalhador ainda mais”.
Imagem: Lucas Dias/GP1Assis Carvalho
O deputado afirmou que com a terceirização existe uma redução de 37% e na quarteirização é prevista redução de 40% na diferença no salário do trabalhador.“Toda vez que o trabalhador ganhar menos eu vou ficar contra, por isso sou contra esse projeto. A rotatividade é maior e as pessoas morrem mais por acidente na terceirizada. Isso está provado. Então um projeto que mata mais meus irmãos trabalhadores, que aumenta a rotatividade de obra e que eles ganham menos, eu que tenho origem na classe trabalhadora e sindical, jamais irei ficar a favor”, finalizou Assis Carvalho.
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