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Política

Cunha afirma que pagamento de pedaladas não muda impeachment

As pedaladas de 2015 não foram o fator que embasou a aceitação do pedido de afastamento da petista.

Nesta terça-feira (29) o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha disse que mesmo o governo quitando as pedaladas fiscais, a relação do processo da presidente Dilma Rousseff não vai mudar em nada. Segundo o peemedebista, as pedaladas de 2015 não foram o fator que embasou a aceitação do pedido de afastamento da petista.

Imagem: Fernanda Calgaro/G1As pedaladas de 2015 não foram o fator que embasou a aceitação do pedido de afastamento da petista.(Imagem:Fernanda Calgaro/G1)As pedaladas de 2015 não foram o fator que embasou a aceitação do pedido de afastamento da petista.

De acordo com o G1, Cunha disse que o pedido de impedimento da presidente teve como base as pedaladas fiscais (atraso na transferência de recursos para bancos públicos, o que caracterizaria empréstimo ao governo, vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal) de 2011 a 2014.

Na segunda-feira (28) o Tesouro Nacional informou que o governo pretende realizar o pagamento integral, ainda neste ano das famosas pedaladas, pois o pagamento de R$ 57 bilhões, permitirá ao governo cumprir a meta fiscal e não vai descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Rejeição das Contas no TCU

Os ministros do Tribunal de Contas da União decidiram, no ultimo dia 07 de setembro rejeitar, por unanimidade, as contas da presidente Dilma Rousseff referentes a 2014. Agora caberá ao Congresso Nacional aprovar ou não as contas. As irregularidades apontadas pelo TCU somam R$ 106 bilhões, sendo R$ 40 bilhões referentes às chamadas “pedaladas fiscais”.

Em seu relatório, o relator das contas, ministro Augusto Nardes, afirmou que houve inobservância sistemática de regras e valores que repercutiram de forma recorrente ao longo do ano passado.

Novo Rito


O novo rito de impeachment definido no último dia 17 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) deu folego ao governo Dilma Rousseff. Os ministros do governo entenderam que a presidente tem chance de se salvar, mesmo se a Câmara dos Deputados autorizar o processo. O novo rito representa uma derrota para Eduardo Cunha e oposição.

O Palácio do Planalto possui maioria do Senado Federal, presidido pelo peemedebista Renan Calheiros. O governo ainda tem a esperança que o Supremo Tribunal Federal aceite o pedido da Procuradoria-Geral da República de asfaltamento de Eduardo Cunha da presidência da Casa.

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