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Política

Eduardo Cunha admite contas na Suíça

O peemedebista é alvo de processo de cassação e denunciado sob acusação de envolvimento com o escândalo de corrupção da Petrobras.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) confirmou para colegas que pretende tornar pública, entre eles o reconhecimento de que é mesmo o controlador das contas secretas atribuídas a ele pela Suíça. O peemedebista é alvo de processo de cassação e denunciado sob acusação de envolvimento com o escândalo de corrupção da Petrobras.

Imagem: Lula Marques/Agência PTEduardo Cunha é alvo de protestos na câmara(Imagem:Lula Marques/Agência PT)Eduardo Cunha é alvo de protestos na câmara

De acordo com a Folha de São Paulo, os relatos sobre a confissão de Cunha foi ouvido por deputados próximos a ele. O pemedebista declarou que vai insistir na ideia de que não mentiu no depoimento dado a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras em março, quando disse que nação possuía contas no exterior.

Nova Versão


Deputados próximos a Eduardo Cunha informaram que ele pretende argumentar que no depoimento prestado na CPI, ele disse que não era titular de conta, porque elas foram registradas por empresas que abriu fora do país.

Documentos enviados ao Brasil pelo Ministério Público da Suíça apontam que o presidente da Câmara possuía as contas administradas por empresas e trustes controlados por ele. A família de Cunha era beneficiada com as contas.

Cunha deve dizer aos investigadores que o dinheiro movimentado em sua conta tem origem de negócios legítimos que ele teria feito nos anos 80 e 90 antes de fazer parte da política, e que ele errou em ao não declarar as contas até os dias de hoje.

Argumento Falho

Mesmo como novo argumento, aliados do deputado mostram que existem fragilidade, pois as investigações não restaram duvida que ele fosse o beneficiário e dono do dinheiro movimentado pelas contas. No depoimento Eduardo Cunha havia negado ter qualquer conta não declarado à Receita Federal no Brasil.

Motivo para Cassação


O Código de Ética da Câmara diz que ocultar parte relevante do patrimônio é quebra de decoro parlamentar e, portanto motivo para cassação. Mentir aos pares é considerado entre os políticos um motivo forte para cassação do mandato, porem isso não está nas normas da Câmara.

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