O candidato ao senado pelo PSC, Gustavo Henrique, participou nesta quarta-feira (24) de entrevista no GP1. Fez várias criticas aos adversários e falou sobre as suas propostas.
Ele afirmou que decidiu ser candidato ao senado após uma decisão por membros do seu partido. Gustavo Henrique afirmou ser um candidato verdadeiro e se a população tiver cansada de como está indo o estado, deve escolher a sua chapa, que é encabeçada pelo candidato ao governo, o ex-senador Mão Santa (PSC).
"Os que estão aí são tudo pirão da mesma costela. Tudo farinha do mesmo saco. O único candidato que eu acho que poderá mudar o Piauí é o Mão Santa. Olha só o Silvio Mendes, que tinha 22 processos contra o Wilson e subitamente tirou todos e está pedindo votos para o Wilson. Tudo bem que é uma posição pessoal do Silvio Mendes, mas ele também falou que não iria ser vice de Zé Filho. Depois acabou se tornando vice. Será que não é a busca do poder, pelo poder a todo custo?. Quem mudou de lado foi o Silvio Mendes, o Mão Santa continuou na oposição de verdade. Temos um modelo administrativo de 12 anos, que começou com o Wellington Dias continuou com o Wilson e Zé Filho. Se você acha que o que está é bom, não precisa mudar, então é só continuar. Se acha que precisa de uma mudança efetiva, vota no Mão Santa e se quer uma voz independente no Senado, uma pessoa que vai buscar a melhorias para o povo e será implacável para a corrupção, eu sou o candidato”, disse.
O candidato disse ainda que estabeleceu cinco metas, que foram registradas em cartório com cláusula de renúncia, caso não cumpra essas metas.
Metas
“A primeira meta é representar o estado do Piauí como manda a lei. Moralmente temos um senador que não representa bem o nosso estado. A segunda meta é colocar 100% das emendas pessoais das quais o senador tem junto à União, para que sejam exclusivamente para o estado do Piauí. Moralmente esse é o certo, mas não existe uma lei que obrigue o senador, mesmo que eleito a destinar 100% dos recursos para o estado que ele representa. Atualmente temos um senador que manda recursos das suas emendas pessoais, para Imperatriz no Maranhão. Eu acho isso errado. Porque se ele é eleito pelo Piauí, ele tem que trabalhar para o nosso estado. O Wellington está mandando recursos para Imperatriz para a instalação da empresa Suzano. Ele contribui para a instalação da empresa no Maranhão, em vez do Piauí”, disse.
A terceira meta do candidato é destinar metade das suas emendas pessoais para a saúde, educação e segurança pública. A outra metade dos recursos será para obras estruturantes, para o desenvolvimento econômico, para a agricultura, o agronegócio, para a geração de emprego, entre outros.
“Minha quarta meta é cumprir o mandato de oito anos, porque é preciso que o eleitor seja respeitado. Não posso ficar me aventurando em eleições. Falo isso, porque tem aí o Wellington Dias, que foi eleito em 2010 e tem mandato até 2018.E eu não compreendo como em menos de 4 anos o Wellington Dias já participou de três eleições. A primeira foi a própria do senado, depois candidato a prefeito e agora governador. Me pergunto porque ele quis trocar um mandato maior, de 8 anos, e um salário maior de R$ 26 mil por um salário menor de R$ 16 mil?.O povo de Teresina deu uma resposta para ele. Agora novamente ele é candidato, parece que ele não entendeu o recado. O mesmo acontece com o cargo de governador. Porque ele não espera para 2018 para disputar o governo?. Fica aí um questionamento para o eleitor refletir”, disse.
Gustavo afirmou ainda que será um combatente da corrupção e que pretende até mesmo fazer projeto em que crime de corrupção, seja cumprido em regime fechado, com pena de até 30 anos.
“Minha quinta meta, é não estar envolvido em escândalos de corrupção. A partir de momento que eu ingresso em um cargo de senador, eu não posso jamais desonrar o povo do Piauí. Não posso me dar ao luxo de ficar me envolvendo em escândalos. Estamos vendo situações que precisam ser esclarecidas. O Wellington não esclareceu essa história dos R$ 180 mil e nem a origem do dinheiro. Era um motorista dele do senado e uma pessoa da sua intimidade, pois é seu primo. O que nós vimos foi uma atitude antidemocrática, onde o PT entrou na justiça para impedir que se discuta essa situação dos R$ 180 mil. O povo está passando sede, precisando de saúde, e tem dinheiro viajando por aí. Isso não pode continuar. Chega de corrupção, de desmandos e desorganização no estado”.
Saúde
“Entendo que esses três pilares da nossa sociedade estão no caos. A saúde do Piauí não está boa. O Wellington Dias fechou o pronto-socorro do HGV e juntamente com o se secretário Assis Carvalho iniciou uma municipalização da saúde de forma equivocada, eles entregaram estruturas como hospitais e unidade mistas para prefeituras, sem a menor condição dessas prefeituras para manterem essas unidades. O que aconteceu é que gerou um caos generalizado na saúde pública, que hoje estão fechados ou prestes a fechar. O Piauí de 12 anos atrás poderia não ser uma maravilha, mas pelo menos funcionava na época do governo Mão Santa. Tinha resolutividade”.
Segurança
“Na segurança, o que vimos nesses últimos 12 anos foi uma desconstrução da segurança pública. Tem delegacia que não tem porta e cidade que não tem policial militar. Eu me vi em apuros com Mão Santa, na cidade de Santa Luz. Ficamos presos em um tiroteio, pois tivemos que esperar a polícia de Bom Jesus e tivemos que esperar pouco mais de duas horas para ir embora. Isso retrata o descaso do modelo de segurança pública, que foi implantado pelo Wellington Dias e que o Wilson Martins deu seguimento”.
Educação
“Na educação, quero contribuir principalmente no que se refere a Uespi. A Uespi foi totalmente sucateada. Tem cursos em cidades que já fecharam e outros que vão fechar. Isso demonstra o descaso que o Wellington Dias teve na sua gestão e pelo Wilson. O Wilson e o Wellington tiraram empréstimos de R$ 2 bilhões, cada um, endividando o estado em mais de R$ 4 bilhões. Onde foram parar esses recursos?. O Wellington diz que construiu estradas, mas estradas de péssima qualidade. Quero um projeto de lei onde todas as universidades públicas tenham autonomia, para que for destinado para elas sejam completamente liberados os recursos, não podemos deixar a educação refém dos governos”.
Projetos nacionais
“Temas nacionais precisam ser discutidos como a Reforma Tributária. Os governos arrecadam muito e devolvem para o povo quase nada. Temos que discutir um novo pacto federativo. Temos prefeituras sobrecarregadas e com pouco recurso. O maior bolo fica com a União, depois com os governos e depois as prefeituras. Isso é injusto. É preciso ter impostos de forma mais equilibrada. Eu quero ser um senador atuante nisso e fiscalizar a aplicação dos recursos”.
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Ele afirmou que decidiu ser candidato ao senado após uma decisão por membros do seu partido. Gustavo Henrique afirmou ser um candidato verdadeiro e se a população tiver cansada de como está indo o estado, deve escolher a sua chapa, que é encabeçada pelo candidato ao governo, o ex-senador Mão Santa (PSC).
"Os que estão aí são tudo pirão da mesma costela. Tudo farinha do mesmo saco. O único candidato que eu acho que poderá mudar o Piauí é o Mão Santa. Olha só o Silvio Mendes, que tinha 22 processos contra o Wilson e subitamente tirou todos e está pedindo votos para o Wilson. Tudo bem que é uma posição pessoal do Silvio Mendes, mas ele também falou que não iria ser vice de Zé Filho. Depois acabou se tornando vice. Será que não é a busca do poder, pelo poder a todo custo?. Quem mudou de lado foi o Silvio Mendes, o Mão Santa continuou na oposição de verdade. Temos um modelo administrativo de 12 anos, que começou com o Wellington Dias continuou com o Wilson e Zé Filho. Se você acha que o que está é bom, não precisa mudar, então é só continuar. Se acha que precisa de uma mudança efetiva, vota no Mão Santa e se quer uma voz independente no Senado, uma pessoa que vai buscar a melhorias para o povo e será implacável para a corrupção, eu sou o candidato”, disse.
O candidato disse ainda que estabeleceu cinco metas, que foram registradas em cartório com cláusula de renúncia, caso não cumpra essas metas.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Gustavo Henrique
Metas
“A primeira meta é representar o estado do Piauí como manda a lei. Moralmente temos um senador que não representa bem o nosso estado. A segunda meta é colocar 100% das emendas pessoais das quais o senador tem junto à União, para que sejam exclusivamente para o estado do Piauí. Moralmente esse é o certo, mas não existe uma lei que obrigue o senador, mesmo que eleito a destinar 100% dos recursos para o estado que ele representa. Atualmente temos um senador que manda recursos das suas emendas pessoais, para Imperatriz no Maranhão. Eu acho isso errado. Porque se ele é eleito pelo Piauí, ele tem que trabalhar para o nosso estado. O Wellington está mandando recursos para Imperatriz para a instalação da empresa Suzano. Ele contribui para a instalação da empresa no Maranhão, em vez do Piauí”, disse.
A terceira meta do candidato é destinar metade das suas emendas pessoais para a saúde, educação e segurança pública. A outra metade dos recursos será para obras estruturantes, para o desenvolvimento econômico, para a agricultura, o agronegócio, para a geração de emprego, entre outros.
“Minha quarta meta é cumprir o mandato de oito anos, porque é preciso que o eleitor seja respeitado. Não posso ficar me aventurando em eleições. Falo isso, porque tem aí o Wellington Dias, que foi eleito em 2010 e tem mandato até 2018.E eu não compreendo como em menos de 4 anos o Wellington Dias já participou de três eleições. A primeira foi a própria do senado, depois candidato a prefeito e agora governador. Me pergunto porque ele quis trocar um mandato maior, de 8 anos, e um salário maior de R$ 26 mil por um salário menor de R$ 16 mil?.O povo de Teresina deu uma resposta para ele. Agora novamente ele é candidato, parece que ele não entendeu o recado. O mesmo acontece com o cargo de governador. Porque ele não espera para 2018 para disputar o governo?. Fica aí um questionamento para o eleitor refletir”, disse.
Gustavo afirmou ainda que será um combatente da corrupção e que pretende até mesmo fazer projeto em que crime de corrupção, seja cumprido em regime fechado, com pena de até 30 anos.
“Minha quinta meta, é não estar envolvido em escândalos de corrupção. A partir de momento que eu ingresso em um cargo de senador, eu não posso jamais desonrar o povo do Piauí. Não posso me dar ao luxo de ficar me envolvendo em escândalos. Estamos vendo situações que precisam ser esclarecidas. O Wellington não esclareceu essa história dos R$ 180 mil e nem a origem do dinheiro. Era um motorista dele do senado e uma pessoa da sua intimidade, pois é seu primo. O que nós vimos foi uma atitude antidemocrática, onde o PT entrou na justiça para impedir que se discuta essa situação dos R$ 180 mil. O povo está passando sede, precisando de saúde, e tem dinheiro viajando por aí. Isso não pode continuar. Chega de corrupção, de desmandos e desorganização no estado”.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Gustavo Henrique
Saúde
“Entendo que esses três pilares da nossa sociedade estão no caos. A saúde do Piauí não está boa. O Wellington Dias fechou o pronto-socorro do HGV e juntamente com o se secretário Assis Carvalho iniciou uma municipalização da saúde de forma equivocada, eles entregaram estruturas como hospitais e unidade mistas para prefeituras, sem a menor condição dessas prefeituras para manterem essas unidades. O que aconteceu é que gerou um caos generalizado na saúde pública, que hoje estão fechados ou prestes a fechar. O Piauí de 12 anos atrás poderia não ser uma maravilha, mas pelo menos funcionava na época do governo Mão Santa. Tinha resolutividade”.
Segurança
“Na segurança, o que vimos nesses últimos 12 anos foi uma desconstrução da segurança pública. Tem delegacia que não tem porta e cidade que não tem policial militar. Eu me vi em apuros com Mão Santa, na cidade de Santa Luz. Ficamos presos em um tiroteio, pois tivemos que esperar a polícia de Bom Jesus e tivemos que esperar pouco mais de duas horas para ir embora. Isso retrata o descaso do modelo de segurança pública, que foi implantado pelo Wellington Dias e que o Wilson Martins deu seguimento”.
Educação
“Na educação, quero contribuir principalmente no que se refere a Uespi. A Uespi foi totalmente sucateada. Tem cursos em cidades que já fecharam e outros que vão fechar. Isso demonstra o descaso que o Wellington Dias teve na sua gestão e pelo Wilson. O Wilson e o Wellington tiraram empréstimos de R$ 2 bilhões, cada um, endividando o estado em mais de R$ 4 bilhões. Onde foram parar esses recursos?. O Wellington diz que construiu estradas, mas estradas de péssima qualidade. Quero um projeto de lei onde todas as universidades públicas tenham autonomia, para que for destinado para elas sejam completamente liberados os recursos, não podemos deixar a educação refém dos governos”.
Projetos nacionais
“Temas nacionais precisam ser discutidos como a Reforma Tributária. Os governos arrecadam muito e devolvem para o povo quase nada. Temos que discutir um novo pacto federativo. Temos prefeituras sobrecarregadas e com pouco recurso. O maior bolo fica com a União, depois com os governos e depois as prefeituras. Isso é injusto. É preciso ter impostos de forma mais equilibrada. Eu quero ser um senador atuante nisso e fiscalizar a aplicação dos recursos”.
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