O senador João Vicente Claudino (PTB) realizou na manhã desta quarta-feira (11) um pronunciamento e confirmou que irá desistir de disputar a reeleição.
"Hoje, estou aqui como presidente do PTB e quero dizer que a chapa está formada, meu governador é Wellington Dias, minha vice é Margarete Coelho e meu senador é Elmano Férrer", disse João Vicente.
Emocionado, João Vicente parou por diverras vezes o discurso, principalmente quando falou sobre a sua mãe, que morreu em 2011. Ele afirmou que seu pai tem 89 anos e que a família possui um compromisso com diversas famílias, compromisso esse que ele pretende dar continuidade.
Discurso
Antes de anunciar sua desistência o senador João Vicente reafirmou seu apoio à pré-candidatura do senador Wellington Dias (PT) ao governo do Estado e da deputada estadual Margarete Coelho (PP) como vice. "Hoje a chapa está formada, meu governador é Wellington Dias, minha vice é Margarete Coelho e meu senador é Elmano Férrer. Agora é trabalhar e ir à luta, ter compromisso como Estado. Hoje a candidatura do Elmano não é só dele ou do João Vicente é de todos. Agora é só ter responsabilidade, coragem e emprenho total”, declara. Reafirmou também que permanecerá na presidência do partido.
Durante sua fala João Vicente, bastante emocionado deixou claro que a família foi a motivadora de sua decisão. “Um dos maiores sacrifícios de um homem público é não poder estar ao lado da família. A gente nessa caminhada viu o sacrifício que a família passa. A gente não poder acompanhar o crescimento dos filhos, a atividade escolar, isso tudo é o que nos remete mais de imediato. Ontem o Wellington Dias, jantando em minha casa, eu o apresentei de novo meu filho casula o João, e pede pra ele disser a ele (Wellington Dias) o que havia me dito semana passada. Eu disse diga a ele meu filho o pedido que você me fez. Ele ficou um pouco sem graça e respondeu. ‘Eu pede ao papai pra ser candidato a governador pra ele ficar em Teresina e não em Brasília’. Eu tentei explicar pra ele que havia um lado importante que era olhar para outras famílias”.
O senador declarou ainda que não se envergonha da sua vida política e disse que nenhuma obra por ele iniciada está inacabada. “Nunca cresci meu patrimônio com a política. Essas mãos sempre foram limpas, vocês podem ter certeza, não por seu um ser humano que as lava todos os dias, mas porque nunca as sujei com nada que não fosse republicano ou fosse de interesse maior que é o povo do Piauí. Lembro também que nenhuma obra nossa está inacabada. Nós nos orgulhamos o que fizemos”, relatou.
João Vicente confirmou apoio a presidenta Dilma Rousseff (PT) e chorou ao relembrar o falecimento de sua mãe ocorrido em 2011 e o apoio de sua esposa. “Quando ela (mãe) nos deixou em 2011 eu fiquei com um peso na consciência de não ter ficado uma hora a mais, um minuto que fosse ao lado dela e do meu pai que são grandes exemplos em minha vida. A outra mulher da minha vida é minha esposa companheira, amada que nunca colocou obstáculos em minha vida política. E a terceira que não está tão perto da gente que é a minha presidenta Dilma Rousseff, pois ela tem minha lealdade trabalho e compromisso em seu governo”, declarou.
A família Claudino teria motivado o senador a tomar a decisão, pois não aprovaria a aliança com o PT, devido aos episódios de ‘traições’ contra o PTB e o próprio senador.
Um dos episódios de ‘traição’, teria acontecido em 2010, quando Wellington Dias teria afirmado que apoiaria a candidatura de João Vicente ao governo, mas acabou apoiando seu vice Wilson Martins. Outro fato foi em 2012, quando o partido já tinha confirmado apoio ao ex-prefeito Elmano Férrer (PTB), mas próximo às convenções, Wellington Dias decidiu lançar a sua candidatura a prefeito.
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"Hoje, estou aqui como presidente do PTB e quero dizer que a chapa está formada, meu governador é Wellington Dias, minha vice é Margarete Coelho e meu senador é Elmano Férrer", disse João Vicente.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1João Vicente Claudino
Apesar de desistir da reeleição, João Vicente afirma que continuará presidente estadual do PTB e participará da coordenação da campanha. "Nós temos uma eleição pra ganhar, mas não é pra manter mandato, é pra defender o Piauí", completou o senador. Emocionado, João Vicente parou por diverras vezes o discurso, principalmente quando falou sobre a sua mãe, que morreu em 2011. Ele afirmou que seu pai tem 89 anos e que a família possui um compromisso com diversas famílias, compromisso esse que ele pretende dar continuidade.
Discurso
Antes de anunciar sua desistência o senador João Vicente reafirmou seu apoio à pré-candidatura do senador Wellington Dias (PT) ao governo do Estado e da deputada estadual Margarete Coelho (PP) como vice. "Hoje a chapa está formada, meu governador é Wellington Dias, minha vice é Margarete Coelho e meu senador é Elmano Férrer. Agora é trabalhar e ir à luta, ter compromisso como Estado. Hoje a candidatura do Elmano não é só dele ou do João Vicente é de todos. Agora é só ter responsabilidade, coragem e emprenho total”, declara. Reafirmou também que permanecerá na presidência do partido.
Durante sua fala João Vicente, bastante emocionado deixou claro que a família foi a motivadora de sua decisão. “Um dos maiores sacrifícios de um homem público é não poder estar ao lado da família. A gente nessa caminhada viu o sacrifício que a família passa. A gente não poder acompanhar o crescimento dos filhos, a atividade escolar, isso tudo é o que nos remete mais de imediato. Ontem o Wellington Dias, jantando em minha casa, eu o apresentei de novo meu filho casula o João, e pede pra ele disser a ele (Wellington Dias) o que havia me dito semana passada. Eu disse diga a ele meu filho o pedido que você me fez. Ele ficou um pouco sem graça e respondeu. ‘Eu pede ao papai pra ser candidato a governador pra ele ficar em Teresina e não em Brasília’. Eu tentei explicar pra ele que havia um lado importante que era olhar para outras famílias”.
O senador declarou ainda que não se envergonha da sua vida política e disse que nenhuma obra por ele iniciada está inacabada. “Nunca cresci meu patrimônio com a política. Essas mãos sempre foram limpas, vocês podem ter certeza, não por seu um ser humano que as lava todos os dias, mas porque nunca as sujei com nada que não fosse republicano ou fosse de interesse maior que é o povo do Piauí. Lembro também que nenhuma obra nossa está inacabada. Nós nos orgulhamos o que fizemos”, relatou.
João Vicente confirmou apoio a presidenta Dilma Rousseff (PT) e chorou ao relembrar o falecimento de sua mãe ocorrido em 2011 e o apoio de sua esposa. “Quando ela (mãe) nos deixou em 2011 eu fiquei com um peso na consciência de não ter ficado uma hora a mais, um minuto que fosse ao lado dela e do meu pai que são grandes exemplos em minha vida. A outra mulher da minha vida é minha esposa companheira, amada que nunca colocou obstáculos em minha vida política. E a terceira que não está tão perto da gente que é a minha presidenta Dilma Rousseff, pois ela tem minha lealdade trabalho e compromisso em seu governo”, declarou.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1João Vicente
Desde o ano passado já havia especulações de que o senador não queria disputar a reeleição, pois queria se afastar da vida política para se dedicar aos negócios da família. Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1João Vicente e Elmano
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Evento realizado na sede do PTB
TraiçõesA família Claudino teria motivado o senador a tomar a decisão, pois não aprovaria a aliança com o PT, devido aos episódios de ‘traições’ contra o PTB e o próprio senador.
Um dos episódios de ‘traição’, teria acontecido em 2010, quando Wellington Dias teria afirmado que apoiaria a candidatura de João Vicente ao governo, mas acabou apoiando seu vice Wilson Martins. Outro fato foi em 2012, quando o partido já tinha confirmado apoio ao ex-prefeito Elmano Férrer (PTB), mas próximo às convenções, Wellington Dias decidiu lançar a sua candidatura a prefeito.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wellington Dias, João Vicente e Elmano Férrer
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