O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), pode não ser o único a ter que dar explicações à CPI do Cachoeira após o recesso parlamentar de julho. Requerimentos para a convocação de outros três chefes de Executivos estaduais aguardam votação da comissão parlamentar de inquérito mista que investiga a relação do contraventor goiano com agentes públicos e privados.
Um dos que podem ser chamados é Siqueira Campos (PSDB), governador do Tocantins, visto que três parlamentares já apresentaram pedidos para ouvi-lo. O deputado Rubens Bueno (PPS-PR), por exemplo, quer que ele explique recente matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo mostrando que quase metade dos recursos financeiros recebidos pelo comitê do PSDB daquele estado, na eleição de 2010, veio de empresários ligados a Cachoeira. Seriam R$ 4, 3 milhões de um total declarado de R$ 10,5 milhões à Justiça Eleitoral.
De acordo com o requerimento de Rubens Bueno a ser analisado pela CPMI, o maior doador para o PSDB no Tocantins foi o empresário Rossine Aires Guimarães, com R$ 3 milhões, cuja convocação já foi aprovada pela comissão parlamentar de inquérito. "Dono de uma construtora, ele é, conforme a PF, o principal parceiro de negócios de Cachoeira, ao lado de Cláudio Abreu, diretor regional da empreiteira Delta", informa o deputado.
O deputado Filipe Pereira (PSC-RJ), por sua vez, tem intenção de chamar o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB). Segundo o parlamentar, escutas da Polícia Federal demonstraram que Carlinhos Cachoeira tinha interesse em assumir o controle da loteria estadual. Além disso, informa o requerimento, a Delta mantém contrato de locação de viaturas para as polícias Civil e Militar.
Felipe Pereira também é autor de outro requerimento pedindo a oitiva do governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli. A justificativa do parlamentar é de que a Delta tem "milhões em negócios em obras estaduais, federais e licitações de prestação de serviços" naquela unidade da federação.
Ainda de acordo com o deputado, o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou pelo menos três obras em rodovias estaduais com falhas que poderão ser questionadas por conta da qualidade dos serviços prestados.
Perillo. Apesar de já ter sido ouvido pela CPI mista em 12 de junho, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) pode ter de voltar à comissão depois que o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) apresentou novo requerimento para convocá-lo.
O pedido é baseado em reportagem da revista Época, que denunciou que o governador teria recebido propina para liberar pagamentos do governo do estado à empreiteira Delta. O negócio teria ocorrido por meio da venda da antiga casa de Perillo, onde Cachoeira foi preso pela Polícia Federal em fevereiro deste ano.
Na última quarta-feira (18), o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) informou que o requerimento pode ser posto em votação logo após o fim do recesso parlamentar. Segundo Vital, todos os requerimentos apresentados entrarão na pauta com a mesma prioridade.
A primeira reunião administrativa está prevista para 15 de agosto, mas o presidente informou que tentará marcar uma data na primeira semana, provavelmente no dia 2.
Um dos que podem ser chamados é Siqueira Campos (PSDB), governador do Tocantins, visto que três parlamentares já apresentaram pedidos para ouvi-lo. O deputado Rubens Bueno (PPS-PR), por exemplo, quer que ele explique recente matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo mostrando que quase metade dos recursos financeiros recebidos pelo comitê do PSDB daquele estado, na eleição de 2010, veio de empresários ligados a Cachoeira. Seriam R$ 4, 3 milhões de um total declarado de R$ 10,5 milhões à Justiça Eleitoral.
De acordo com o requerimento de Rubens Bueno a ser analisado pela CPMI, o maior doador para o PSDB no Tocantins foi o empresário Rossine Aires Guimarães, com R$ 3 milhões, cuja convocação já foi aprovada pela comissão parlamentar de inquérito. "Dono de uma construtora, ele é, conforme a PF, o principal parceiro de negócios de Cachoeira, ao lado de Cláudio Abreu, diretor regional da empreiteira Delta", informa o deputado.
O deputado Filipe Pereira (PSC-RJ), por sua vez, tem intenção de chamar o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB). Segundo o parlamentar, escutas da Polícia Federal demonstraram que Carlinhos Cachoeira tinha interesse em assumir o controle da loteria estadual. Além disso, informa o requerimento, a Delta mantém contrato de locação de viaturas para as polícias Civil e Militar.
Felipe Pereira também é autor de outro requerimento pedindo a oitiva do governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli. A justificativa do parlamentar é de que a Delta tem "milhões em negócios em obras estaduais, federais e licitações de prestação de serviços" naquela unidade da federação.
Ainda de acordo com o deputado, o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou pelo menos três obras em rodovias estaduais com falhas que poderão ser questionadas por conta da qualidade dos serviços prestados.
Perillo. Apesar de já ter sido ouvido pela CPI mista em 12 de junho, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) pode ter de voltar à comissão depois que o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) apresentou novo requerimento para convocá-lo.
O pedido é baseado em reportagem da revista Época, que denunciou que o governador teria recebido propina para liberar pagamentos do governo do estado à empreiteira Delta. O negócio teria ocorrido por meio da venda da antiga casa de Perillo, onde Cachoeira foi preso pela Polícia Federal em fevereiro deste ano.
Na última quarta-feira (18), o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) informou que o requerimento pode ser posto em votação logo após o fim do recesso parlamentar. Segundo Vital, todos os requerimentos apresentados entrarão na pauta com a mesma prioridade.
A primeira reunião administrativa está prevista para 15 de agosto, mas o presidente informou que tentará marcar uma data na primeira semana, provavelmente no dia 2.
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