O primeiro congresso sindical do PSDB, líderes tucanos atacaram a relação do PT com os sindicatos e apresentaram aos trabalhadores os benefícios da política econômica do governo Fernando Henrique Cardoso. A aproximação com as entidades de classe em ano eleitoral é uma tentativa do partido de criar um grupo mobilizado para a disputa deste ano e de 2014 e aproximar a sigla dos movimentos sociais.
Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, o ex-governador José Serra (SP) pediu o apoio dos sindicatos. "Temos nossa primeira tarefa: mobilizar nossos sindicalistas para a campanha eleitoral deste ano." Em 2014, o novo núcleo quer eleger um deputado estadual e um federal por Estado.
Diante de uma plateia de sindicalistas que se esvaziou ao longo do dia, o presidente do partido, Sérgio Guerra, o governador Geraldo Alckmin (SP), Serra e o senador Aécio Neves (MG) afirmaram que a relação da sigla com sindicalistas e trabalhadores "não é uma novidade".
Alckmin chegou a iniciar seu discurso com o bordão "companheiros e companheiras", marca do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O PSDB é um partido que dá prevalência ao trabalho sobre o capital. Foi importante para os trabalhadores com o Plano Real e com a estabilização da moeda", disse.
A festa custou cerca de R$ 800 mil ao partido. O presidente do núcleo sindical do PSDB, Antônio de Sousa Ramalho, chegou a pedir doações para construtoras, mas diz não ter recebido nada.
A sigla pagou transporte aos presentes na plateia, que incluía tucanos sem relação com entidades trabalhistas. O público foi engrossado pela Força Sindical, a quem Ramalho é ligado. O presidente da central, Paulinho da Força (PDT), sentou-se na primeira fileira do palanque. "A Força é pluralista, não pode ser ligada a um único partido", disse.
Organizadores afirmavam que havia representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no evento, grupo tradicionalmente ligado ao PT. Os tucanos não quiseram identificá-los, pois eles "temiam represálias".
Popstar. Possível candidato à Presidência em 2014, Aécio aproveitou o discurso para atacar o governo Dilma Rousseff. "Não queremos sindicatos a serviço de um partido político, como acontece na relação da CUT com o PT", afirmou. Depois, no palco, distribuiu autógrafos em camisetas atiradas a ele - principalmente das mulheres da plateia.
Adversários dentro do PSDB, Aécio e Serra nem se olharam nos cinco minutos em que estiveram lado a lado. Depois que Aécio discursou, Serra foi o último a se levantar para aplaudi-lo.
Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, o ex-governador José Serra (SP) pediu o apoio dos sindicatos. "Temos nossa primeira tarefa: mobilizar nossos sindicalistas para a campanha eleitoral deste ano." Em 2014, o novo núcleo quer eleger um deputado estadual e um federal por Estado.
Diante de uma plateia de sindicalistas que se esvaziou ao longo do dia, o presidente do partido, Sérgio Guerra, o governador Geraldo Alckmin (SP), Serra e o senador Aécio Neves (MG) afirmaram que a relação da sigla com sindicalistas e trabalhadores "não é uma novidade".
Alckmin chegou a iniciar seu discurso com o bordão "companheiros e companheiras", marca do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O PSDB é um partido que dá prevalência ao trabalho sobre o capital. Foi importante para os trabalhadores com o Plano Real e com a estabilização da moeda", disse.
A festa custou cerca de R$ 800 mil ao partido. O presidente do núcleo sindical do PSDB, Antônio de Sousa Ramalho, chegou a pedir doações para construtoras, mas diz não ter recebido nada.
A sigla pagou transporte aos presentes na plateia, que incluía tucanos sem relação com entidades trabalhistas. O público foi engrossado pela Força Sindical, a quem Ramalho é ligado. O presidente da central, Paulinho da Força (PDT), sentou-se na primeira fileira do palanque. "A Força é pluralista, não pode ser ligada a um único partido", disse.
Organizadores afirmavam que havia representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no evento, grupo tradicionalmente ligado ao PT. Os tucanos não quiseram identificá-los, pois eles "temiam represálias".
Popstar. Possível candidato à Presidência em 2014, Aécio aproveitou o discurso para atacar o governo Dilma Rousseff. "Não queremos sindicatos a serviço de um partido político, como acontece na relação da CUT com o PT", afirmou. Depois, no palco, distribuiu autógrafos em camisetas atiradas a ele - principalmente das mulheres da plateia.
Adversários dentro do PSDB, Aécio e Serra nem se olharam nos cinco minutos em que estiveram lado a lado. Depois que Aécio discursou, Serra foi o último a se levantar para aplaudi-lo.
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