Em meio à crise envolvendo o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, a presidente Dilma Rousseff reservou parte da agenda desta segunda-feira para receber o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. É o primeiro encontro dos dois chefes de Estado desde a posse de Dilma, em janeiro. Chávez, que foi recebido 16 vezes pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de 2003 a 2010, usará a visita para mostrar sintonia com o governo Dilma, observam assessores do Planalto.
Temas polêmicos como a parceria das estatais Petrobras e PDVSA não estão na agenda do encontro. A visita terá caráter meramente protocolar, avaliam auxiliares de Dilma. Os dois presidentes deverão assinar apenas acordos formais em parceria já consolidada na área de fronteira.
Em nota, o Itamaraty observou que o encontro de Dilma e Chávez ocorre em momento de "recuperação" do comércio bilateral, após retração em 2009, em decorrência da crise financeira internacional. Dados do Itamaraty indicam que, em 2010, o comércio bilateral totalizou US$ 4,6 bilhões - um aumento de 11,8% em relação ao ano anterior. O Brasil exportou US$ 3,8 bilhões e importou US$ 832 milhões.
Diante do sucateamento da indústria venezuelana, o governo brasileiro, desde o mandato de Lula, alertou Chávez da dificuldade de compensar o superávit de US$ 3 bilhões em favor do Brasil. A Venezuela exporta basicamente petróleo e derivados.
Temas polêmicos como a parceria das estatais Petrobras e PDVSA não estão na agenda do encontro. A visita terá caráter meramente protocolar, avaliam auxiliares de Dilma. Os dois presidentes deverão assinar apenas acordos formais em parceria já consolidada na área de fronteira.
Em nota, o Itamaraty observou que o encontro de Dilma e Chávez ocorre em momento de "recuperação" do comércio bilateral, após retração em 2009, em decorrência da crise financeira internacional. Dados do Itamaraty indicam que, em 2010, o comércio bilateral totalizou US$ 4,6 bilhões - um aumento de 11,8% em relação ao ano anterior. O Brasil exportou US$ 3,8 bilhões e importou US$ 832 milhões.
Diante do sucateamento da indústria venezuelana, o governo brasileiro, desde o mandato de Lula, alertou Chávez da dificuldade de compensar o superávit de US$ 3 bilhões em favor do Brasil. A Venezuela exporta basicamente petróleo e derivados.
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