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Política

Cabeleireiro recebe cheque clonado de Prefeitura no Piauí

O valor do cheque é de R$ 2.830,00 e segundo o Banco do Brasil continha as assinaturas falsas do prefeito e do ex-secretário da Educação.

O cabeleireiro Francisco de Paulo Buenos Aires, mais conhecido por Paulo Cabeleireiro, compareceu ao 2º distrito policial nesta sexta-feira, 4 de dezembro, para registrar uma ocorrência da qual diz que foi vítima: recebeu um cheque em nome da Prefeitura de Picos no valor de R$ 2.830,00, mas que, segundo o Banco do Brasil, as assinaturas do prefeito Gil Marques de Medeiros e do ex-secretário municipal da Educação, Manoel Vieira de Barros Lima, foram clonadas.

Paulo Cabeleireiro disse em depoimento ao delegado de Polícia Civil Abelardo José de Oliveira, que recebeu no dia 11 de novembro de 2009, um cheque de nº 833174, no valor de R$ 2.830,00, do Banco do Brasil, agência 0254-2, em nome da Prefeitura de Picos e constando as assinaturas do prefeito Gil Marques de Medeiros e do secretário da Educação, Manoel Vieira de Barros Lima.


  cheque clonado da prefeitura de picos

Segundo Paulo Cabeleireiro, o cheque foi depositado na conta de nº 38561-1, na agência 0254-2, no entanto, foi devolvido pelo motivo 35, ou seja, clonagem de assinaturas, de acordo com informações da direção do banco. Ele informou ainda que o citado cheque lhe fora repassado por uma pessoa que se identificou como sendo José Carlos Moreira, RG nº 163.002-MG, que afirma não conhecer.

A vítima declarou ainda ao delegado Abelardo Oliveira que, somente trocou o cheque por achar que o mesmo era legal e não sabia que estava acontecendo clonagem de cheques da Prefeitura de Picos e da Secretaria Municipal da Educação.

Afirmou ainda que há cerca de quatro meses que estão soltando cheques da Prefeitura de Picos com a mesma natureza, mas que , ninguém da prefeitura tomou a iniciativa de comunicar o caso nos meios de comunicação, o que, segundo ele, vem prejudicando comerciantes e pessoas inocentes que recebem os cheques pensando trata-se de coisa lícita.

Apesar do nome do vereador Manoel Vieira de Barros Lima aparecer na queixa feita por Paulo Cabeleireiro como secretário da Educação do Município, no dia 11 de novembro, data do cheque, ele não estava mais exercendo o cargo, pois havia renunciado dia 21 de outubro e retomado o seu mandato na Câmara de Vereadores.

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