O Censo Demográfico 2022 do IBGE apontou que o Piauí é o estado com a menor proporção do país de domicílios ocupados sob a condição de aluguel, com 10,97% do total de domicílios do estado nessa condição. Contudo, alguns municípios do estado superam aquela média, dentre eles o município de Picos, com a maior proporção registrada no Piauí, com 23,94% dos domicílios ocupados através de aluguel, indicador que supera até a média do Brasil, de 22,23%.
Na sequência de Picos, entre os municípios com os maiores indicadores de domicílios sob condição de aluguel no Piauí, temos: Marcolândia (20,82%), Floriano (19,70%), Santa Cruz do Piauí (18,67%) e Teresina (16,41%).
No Brasil, os municípios com as maiores proporções de domicílios alugados foram: Lucas do Rio Verde (MT), com 51,63%; Campo Novo de Parecis (MT), com 48,77%; e Louveira (SP), com 46,90%.
Ao longo da série histórica, de 2000 a 2022, percebe-se um aumento da proporção de domicílios alugados no Piauí. Em 2000, a proporção de domicílios alugados no estado era de 7,02%, passando para 8,94% em 2010 e para 10,97% em 2022. Em cerca de 50,7% dos domicílios alugados no Piauí em 2022 residiam duas pessoas. Em 27% dos domicílios alugados residia apenas uma pessoa, enquanto em 14,75% residiam três pessoas e em 7,55% residiam quatro ou mais pessoas.
O Censo Demográfico 2022 apontou, ainda, que o Piauí era o estado com a maior proporção de domicílios próprios do país, com 82,40%. Entretanto, alguns municípios superaram esse indicador do estado, sendo os maiores indicadores de domicílios próprios os de: Guaribas (96,34%), São Lourenço do Piauí (95,96%) e Joca Marques (95,76%). Por sua vez, os municípios com os menores indicadores de domicílios próprios foram: Riacho Frio (66,10%), Picos (70,16%) e Floriano (71,94%).
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