Thais Guimarães
A comunidade acadêmica da Universidade Federal do Piauí (UFPI) vai conhecer, neste ano, o novo reitor ou reitora da instituição, que ficará no cargo até 2028. Até o momento, duas chapas disputam a reitoria, ambas lideradas por mulheres.
De um lado, está na disputa a chapa encabeçada pela professora Lívia Nery, diretora do Centro de Educação Aberta e a Distância (CEAD). Seu vice é o professor Welter Cantanhêde, do Departamento de Química. A outra chapa tem como candidata a reitora a professora Nadir Nogueira, do Departamento de Nutrição. Nadir, que já foi vice-reitora e disputou a reitoria em 2020, tem como vice o professor Edmilson Miranda, do Departamento de Química.
Outros grupos têm se movimentado no sentido de lançar chapas para a disputa. Uma das chapas que ainda deve surgir é a do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), de onde, tradicionalmente, vêm os candidatos da oposição.
Consulta acadêmica
No dia 24 de abril acontecerá a consulta acadêmica, na qual docentes, técnicos administrativos e estudantes votarão em uma chapa. Depois, o resultado é encaminhado ao Conselho Universitário para nova votação, que definirá a lista tríplice com três nomes. A lista, por fim, será enviada ao presidente da República, que escolherá o novo reitor ou nova reitora.
Controvérsias
A grande controvérsia na escolha do novo reitor consiste no voto com pesos diferentes na consulta acadêmica. Enquanto os votos dos professores têm peso de 70%, os votos dos técnicos administrativos e estudantes tem peso de 15%, cada. Na última eleição, o reitor Gildásio Guedes foi o mais votado, contudo, quando foi aplicada a regra dos pesos diferentes no voto, ele acabou ficando em terceiro lugar.
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