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Apagão atinge o Piauí e demais estados do Brasil

Problema na rede de transmissão da Chesf está sendo investigado pelas autoridades.

Um apagão atingiu o estado do Piauí e demais estados da federação, que compõem a rede de transmissão de energia da Companhia Hidro Elétrica de São Francisco (Chesf).

Além do Piauí, há relatos de falta de energia no Distrito Federal e em pelo menos outros 24 estados, como Amazonas, Bahia, Acre, Amapá, Rondônia, Alagoas, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pernambuco, Minas Gerais, Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Tocantins, Goiás, Paraná, Alagoas e Paraíba.


Equatorial Piauí

Em nota, a Equatorial Piauí informou que nos estados onde há concessão do Grupo Equatorial a normalização do serviço já foi normalizada.

Confira abaixo a nota na íntegra

Nota de Esclarecimento - Falta de energia geral

O Grupo Equatorial Energia informa que houve registro, a partir das 8h30 desta terça-feira (15), de interrupção geral no fornecimento de energia em vários estados do país, provocado por uma ocorrência de abrangência nacional.

Segundo informações preliminares, houve atuação do Esquema Regional de Alívio de Carga, que consiste em um mecanismo de proteção da rede para tentar restringir a perda de carga no sistema.

Em todos os estados em que há concessão do Grupo (Alagoas, Amapá, Maranhão, Goiás, Pará, Piauí e Rio Grande do Sul, a normalização já foi iniciada. O Grupo segue acompanhando junto ao Operador Nacional do Sistema as providências para o restabelecimento integral das cargas e com equipes técnicas de prontidão em todas as suas bases nos estados.

*Assessoria de Imprensa - Grupo Equatorial*

Apagão em 2018

O último apagão registrado no Brasil aconteceu no dia 21 de março de 2018, às 15h48, e atingiu 70 milhões de pessoas no Norte e Nordeste.

A recomposição do sistema começou na região Norte por volta de dez minutos depois do incidente, e foi concluído às 17h50. Na região Nordeste, a recomposição teve início às 16h16 e só foi concluída às 21h25.

Falha humana

Na ocasião, o problema foi causado por falha humana. De acordo com o diretor-geral, Luiz Eduardo Barata, a empresa Belo Monte Transmissão de Energia (BMTE) não informou ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que havia estabelecido o limite de segurança no disjuntor. Como desconhecia o ajuste, o operador determinou a passagem de uma carga superior ao limite, e o sistema interrompeu a circulação de corrente entre os dois lados da subestação, causando um excesso de geração de energia elétrica de um lado e falta do outro.

Quando o disjuntor interrompeu o fluxo entre os dois lados da subestação, toda a energia que chegava da Usina de Belo Monte, e que deveria seguir para o Nordeste, permaneceu na Região Norte, causando uma geração acima da necessária. O Nordeste, que nesta época do ano recebe a energia de Belo Monte para compensar a menor geração eólica, ficou com menos geração do que carga.

O problema desequilibrou o sistema e gerou o desligamento em cascata, que apagou 98% das linhas de transmissão do Nordeste e 86% do Norte. Das 480 linhas de transmissão nas duas regiões, 458 saíram do sistema.

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