Em meio à onda de violência e formação de facções criminosas no Piauí, o secretário de Justiça do Piauí, o coronel Carlos Augusto, reforçou que a justiça restaurativa é o caminho para todos os apenados, inclusive, os que já foram faccionados. Conforme dito pelo secretário de Rafael Fonteles (PT), esse tipo de justiça, que visa a ressocialização aos criminosos, já não se aplica aos líderes das facções.
“A justiça restaurativa também se aplica aos faccionados, sim, mas aos chefes de facção perigosos, não. A triagem é justamente para isso, para que esses líderes de organizações criminosas não possam mais cooptar apenados que não tem um grau alto de periculosidade”, disse o coronel Carlos Augusto.
No entanto, o secretário Carlos Augusto reiterou que teria que haver uma triagem complexa desses criminosos, compreendendo seu grau de periculosidade e mapeando o cumprimento da pena de acordo com esses dados.
“O estado é mais forte, mas precisamos de ter uma estratégia dentro e fora do sistema penitenciário. Não há outra alternativa a não ser fazer essa separação entre os presos, promovendo um sistema rígido de segurança”, afirmou o secretário de segurança pública.
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