A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) do Piauí, chama a atenção da população para a importância da vacinação das crianças contra o sarampo. Atualmente, o estado conta com dois casos suspeitos da doença em investigação, e o país já possui casos confirmados em São Paulo.
A Coordenadora de Epidemiologia da Sesapi e Coordenadora do CIEVS, Amélia Costa, destaca que até 2018 o Brasil não registrava casos da doença e que a baixa cobertura vacinal contra o sarampo é um dos motivos do registro de novos casos dentro do território nacional. “Nós temos a notificação de dois casos suspeitos de sarampo no nosso estado e essa situação acende o alerta. Pedimos que os piauienses levem seus filhos para vacinarem com as duas doses e garantir assim a imunização completa, percebemos que muitas crianças só recebem a primeira dose e chamamos a atenção porque uma dose não é suficiente para garantir a imunização total”, destaca a epidemiologista.
As equipes do Cievs já estão atuando junto aos casos que estão sendo investigados dentro do estado. “Nos casos suspeitos temos uma criança de dois anos e uma pessoa adulta, ambos de São Miguel do Tapuio. Nossas equipes já mantiveram contato com o município e é necessária uma confirmação desses casos. Foi feito um bloqueio e coleta de material para concluir a investigação, além de uma vacinação de bloqueio nas proximidades dos locais onde os casos suspeitos residem”, explicou Amélia costa.
O Secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior, chama a atenção para a alta transmissibilidade da doença e também pede que a população piauiense leve suas crianças para se vacinar.
“O Sarampo é uma das doenças imunopreveníveis que tem grande índice de transmissibilidade e pode levar até mesmo ao óbito. Por causa disso precisamos ter em mente a importância da vacina para as nossas crianças. A cobertura em todo o Brasil está baixa e por isso precisamos da cooperação da nossa população que já tanto nos ajudou, levem nossas crianças para se vacinar”, disse o secretário.
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