Funcionários terceirizados do Hospital Dirceu Arcoverde da Policia Militar do Piauí, em Teresina, denunciaram ao GP1 nessa quarta-feira (16), que estão com salários atrasados há mais de duas semanas e até o momento não têm nenhum posicionamento das autoridades.
Após a denúncia, o GP1 buscou a diretoria do Hospital da Polícia Militar (HPM), procurando respostas sobre o caso. Os responsáveis afirmaram que o repasse do dinheiro deve ser feito pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) ao hospital, que posteriormente, direciona à empresa terceirizada, para que assim o pagamento seja efetuado.
Os trabalhadores são vinculados à empresa terceirizada Ação Consultoria e Serviços LTDA-EPP. “Dessa vez, estamos com o mês de janeiro atrasado, já estamos no dia 16 de fevereiro e nada. A empresa diz que está esperando o Estado para repassar para a gente. Toda vez é isso, são mais de 80 trabalhadores, todos pais de família e todos dependem do salário. Muitos deles não têm condição de ir trabalhar, é uma situação complicada e nós estamos sofrendo bastante, pois o dinheiro já é pouco e ainda acontece isso”, disse um dos trabalhadores, que não se identificou por temer represália.
Wellington Dias diz que o pagamento já foi realizado
Em entrevista ao GP1, ainda nessa quarta-feira (16), o governador do Piauí, Wellington Dias, informou que por parte do Estado não há nenhum pagamento atrasado, e que o dinheiro já foi repassado à empresa responsável pelo pagamento dos funcionários. Ainda assim, ele garantiu que vai solicitar que a equipe examine a situação.
“Por parte do Estado não há nenhum pagamento atrasado. Às vezes, eu posso pedir que a equipe para examinar, a empresa é terceirizada, a gente paga uma empresa e a empresa paga os trabalhadores. A gente, inclusive, tem encontrado situações que quando uma empresa entra em dificuldade, a gente consegue, com a Justiça do Trabalho, fazer o pagamento diretamente ao trabalhador. Nós estamos tendo uma série de modificações de contratos. Encerra um contrato em razão do prazo legal e tem-se aí a renovação com um novo contrato, e também é bom examinar se não é uma situação desse interstício entre um contrato e outro, mas nada justifica atraso e nós vamos cuidar disso”, relatou o governador.
O que diz a Ação Consultoria?
O GP1 tentou entrar em contato com a empresa Ação Consultoria e Serviços por meio de ligação e mensagem, porém não obteve retorno.
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