O governador Wellington Dias se reuniu, nesta sexta-feira (25), em Brasília, com representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e discutiu a viabilidade de projetos para a construção de hidrelétricas de pequeno porte ao longo da bacia do Rio Parnaíba. Segundo o chefe do executivo piauiense, as estruturas auxiliariam, entre outras coisas, na contenção dos braços d’água que fomentam projetos de piscicultura.
“O Piauí pode ter, junto com o Maranhão, quatro hidrelétricas. Do ponto de vista de geração de energia, são pequenas, mas importantes para os dois estados no que diz respeito ao controle de enchentes, voltado para área de piscicultura, irrigação, como já acontece em Boa Esperança”, explicou Dias.
- Foto: Lucas Dias/GP1Wellington Dias
O objetivo é maturar e finalizar projetos a serem apresentados em novos leilões promovidos pela Aneel para empresas do setor privado interessadas nessa área. A expectativa é de que o Estado possua projetos finalizados e prontos para serem postos a leilão até novembro do ano que vem. O Piauí já se destaca na produção de energia limpa com iniciativas de energia eólica e solar.
Retomada econômica e distribuição de vacinas
Ainda em Brasília, Wellington Dias discutiu junto ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, a convocação do Fórum dos Governadores do Brasil. O objetivo é garantir que as 27 unidades da federação tenham uma pauta comum e um plano estratégico na aquisição e distribuição de vacinas para a covid-19.
“Nós temos tratativas nesse sentido (obtenção de vacinas) no Nordeste, em São Paulo, no Paraná. A partir dessa realidade, desejamos um diálogo entre governadores e municípios no qual o objetivo é de que o Brasil tenha a adesão e garantia de vacinas, independentemente de onde tenham sido produzidas. O importante é garantir a vacinação dos 210 milhões de brasileiro, uma vez que áreas como a educação, infraestrutura e realização de grandes eventos dependem desse passo, por isso ele é decisivo para a economia também”, defende.
O governador reiterou ainda a necessidade de construção de um plano integrado de retomada econômica. De forma descentralizada, inúmeras alternativas veem sendo apresentadas e exigem um alinhamento entre municípios, estado, Governo Federal e Iniciativa Privada. “É preciso termos um olhar especial porque, caso contrário, teremos um aumento do desemprego e, consequentemente, um aumento da miséria e pobreza. O próprio Fórum dos Governadores apresenta alternativas, como a criação de um Fundo de Recebíveis, fundo imobiliário, condições mais atrativas para linhas de crédito, com atuação de municípios, estados e Governo Federal”, pontua o governador.
Na próxima semana, o governador deve participar do Fórum dos Governadores e do Fórum dos governadores do Nordeste, instâncias nas quais a pauta econômica será tratada.
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