Iniciada em 2010, no final do segundo mandato do governador Wellington Dias e paralisada em 2013, as obras da Barragem de Atalaia, no Sul do Estado, voltaram a ser executadas na semana passada. A oficialização da retomada foi feita através de ordem de serviço assinada na Câmara Municipal de Corrente, no último final de semana, pelo Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi) e pela Construtora Jurema, responsável pela obra.
Com cerca de 75% das obras gerais concluídas, como informou o diretor-geral do Idepi, Geraldo Magela, a barragem terá capacidade para 211 milhões de metros cúbicos de água e vai beneficiar diretamente os município de Corrente, Sebastião Barros, Cristalândia e Parnaguá. “Ela vai regularizar e perenizar os rios Corrente e Paraim. Vai servir para projetos de irrigação e piscicultura além de abastecimento de água para consumo humano das cidades da região”, destacou Magela.
Até agora, já foram executados 92% da parede da barragem e a construtura também está trabalhando nos processos de desmatamento da área a ser inundada, de conclusão da parede e do sangradouro do reservatório.
Quando o governador reassumiu o mandato foi passado a prioridade de se concluir as várias obras em andamento, inclusive, essa. Durante esse período de 2015 até agora, tratamos das desapropriações e do projeto de assentamento das pessoas que não têm direito a indenização, que não moram na própria terra”, informou o diretor-geral do Idepi.
De acordo com o Instituto de Desenvolvimento, a construção dos assentamentos para onde será realojada a população indenizada já está em fase de licitação. “É um projeto à parte, mas também de responsabilidades do Idepi. São 80 casas, 40 no município de corrente e 40 no município de Sebastião Barros”, explicou Magela, garantindo que as obras dos assentamentos iniciam imediatamente após o processo de licitação.
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