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Promotora apura surto de sarna em penitenciárias do Piauí

"Em levantamento feito junto às gerências das unidades prisionais, 1.620 presos, ou seja, 39% apresentaram sinais da doenças", disse a promotora.

O Ministério Público Estadual, por meio da promotora Karla Daniela Furtado Maia Carvalho, instaurou procedimento preparatório, no dia 2 de meio para investigar o surto de sarna no sistema prisional do Piauí.

O GP1 noticiou o caso após denúncia do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), de que um surto de sarna, também conhecida como escabiose, está acontecendo na penitenciária Irmão Guido, em Teresina, e a penitenciária regional Luiz Gonzaga Rebêlo, em Esperantina. Uma das causas do surto seria a superlotação.


  • Foto: DivulgaçãoCelas passando por dedetizaçãoCelas passando por dedetização

A penitenciária Luiz Gonzaga Rebêlo chegou passar por uma dedetização, mas a promotora explicou que é preciso acompanhar as medidas administrativas, de responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde e da Secretaria Estadual de Justiça, necessárias para o tratamento dos detentos do sistema prisional do estado do Piauí, infectados por escabiose.

A promotora explicou que “de acordo com a Diretoria de Humanização e Reintegração Social da Sejus, em levantamento feito junto às gerências das unidades prisionais, 1.620 presos, ou seja, 39% apresentaram sinais da doença”.

Apesar da Secretaria de Saúde informar que está em processo licitatório, aguardando liberação da Secretaria de Administração e Previdência Social do Piauí para realização de pregão e aquisição do medicamento para a supracitada patologia, a promotora explica que existe a necessidade de acompanhar o caso, por isso instaurou o procedimento.

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