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Audiência na Câmara discute prevenção ao suicídio em Teresina

Representantes da psicologia, psiquiatria e organizações não governamentais para discutir sobre a prevenção ao suicídio, visto que na capital é grande o número de casos.

Uma audiência na Câmara do Vereadores de Teresina, proposta pelo vereador Joaquim do Arroz (PRP), reuniu a comunidade e representantes da psicologia, psiquiatria e organizações não governamentais para discutir sobre a prevenção ao suicídio, visto que na capital é grande o número de casos.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Audiência sobre SuicídioAudiência sobre Suicídio

O propositor da audiência, Joaquim do Arroz, explicou que a iniciativa partiu de uma experiência vivenciada em família. “Tenho filhos adolescentes e um dia a mãe da minha filha ficou sabendo em um grupo de mães da escola de depoimentos de garotas se propondo a praticar o autoflagelo, em decorrência da ‘baleia azul’. Isso me chamou atenção não só pelo fator psicológico, mas pela questão de segurança pública, porque isso faz parte de um crime cibernético”, afirmou.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Joaquim do ArrozJoaquim do Arroz

O presidente do Conselho Regional de Psicologia do Piauí, Eduardo Moita, destacou a importância de se tratar a depressão e o suicídio sob outras perspectivas além da psicologia. “É uma questão multidisciplinar. O ser humano é biopsicossocial, tem várias vertentes e precisa ser estudado por diversos olhares”, ressaltou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Eduardo MoitaEduardo Moita

O médico psiquiatra Ralph Webster, diretor do Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu, avaliou que uma das dificuldades para a prevenção ao suicídio é a resistência à procura de ajuda ou tratamento médico. “Viemos na busca de soluções práticas para a prevenção. Temos o ambulatório do Areolino de Abreu, que é a única urgência psiquiátrica do estado, e muitas vezes há resistência, porque lá existem transtornos mentais graves, como esquizofrenia, transtorno bipolar, surtos psicóticos e muitas vezes a pessoa deprimida não se sente contemplada em estar lá, um local que já é muito estigmatizado”, declarou

  • Foto: Lucas Dias/GP1Ralph WebsterRalph Webster

Representantes do Centro de Valorização da Vida (CVV) também compareceram à audiência. A vice coordenadora do CVV Piauí, Zélia Soares, avaliou a iniciativa como positiva. “Somos uma entidade organizada que atua há 30 anos no Piauí e recebemos com alegria o convite para essa discussão tão importante”, pontuou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Zélia SoaresZélia Soares

O CVV presta atendimento por telefone todos os dias da semana, de 6h da manhã às 22h, através do número: (86) 3222-0000.

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