Fechar
GP1

Piauí

OAB-PI ajuíza representação criminal contra policial militar

Segundo o presidente da OAB-PI, Chico Lucas, a prisão do advogado se tratou de abuso de poder por parte do capitão, visto que não havia motivo para tal.

A OAB-PI ajuizou uma representação criminal no Ministério Público de União (PI) após denúncias recebidas de conduta abusiva por parte de militares contra o advogado Gleyson Carvalho, no dia 17 de março, na mesma cidade.

A ação, recebida pelo promotor José Marques Lages Neto, tem como o alvo o Capitão Miguel Luz e outros policiais militares envolvidos na prisão do advogado.


Segundo o presidente da OAB-PI, Chico Lucas, a prisão do advogado se tratou de abuso de poder por parte do capitão, visto que não havia motivo para tal. “Entendemos que ele abusou da autoridade ao ter algemado o advogado por algo que não é considerado um crime. Na verdade, o advogado utilizou de um direito ao questionar o que estava acontecendo e não se tratou de um desacato à autoridade”, afirmou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Chico Lucas, Presidente da OABChico Lucas, Presidente da OAB-PI

Outro lado

Procurado pelo GP1, na manhã desta terça-feira (11), o capitão Luz preferiu não comentar o caso e afirmou que vai esperar o desenrolar da apuração.

Entenda o caso

No dia 17 de março, o advogado Gleyson Carvalho foi preso após uma discussão com o Capitão Miguel Luz, que negou entregar o auto de apreensão do veículo de uma cliente.

Segundo ele, o Capitão Luz deu voz de prisão ao advogado e chamou os policiais presentes, para algemá-lo e conduzi-lo a uma sala do quartel. Lá, Gleyson de Carvalho relata ter permanecido incomunicável por duas horas e sem pode contatar um advogado.

O advogado foi solto após a Juíza de Direito da Comarca de União-PI, Elfrida Belleza, conceder um habeas corpus permitindo a soltura de Gleyson Carvalho.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.