A Fundação Cepro divulgou nesta quinta-feira (16) o Produto Interno Bruto (PIB) estadual do ano de 2015. O PIB é uma medida do valor dos bens e serviços produzidos na agropecuária, indústria e serviços, que faz uma avaliação da atividade econômica e o nível de riqueza do estado. Os resultados são sempre divulgados com dois anos de diferença.
O PIB do Piauí de 2015 foi de R$ 39.148 milhões, ou seja, ele decresceu 1,1%. Mesmo assim foi o Estado que teve a menor queda no Nordeste. Atualmente, o PIB do Piauí representa 0,57% do PIB nacional, levando em consideração que a população piauiense representa 1,57% da brasileira.
Apesar da queda do PIB no estado, Leonardo Passos, chefe da unidade estadual do IBGE no Piauí, ressalta os bons resultados em relação a renda per capita. “O Piauí tem o PI per capita penúltimo do país, ou seja, a renda do piauiense representa apenas 40% da renda per capita do país, o que demonstra que termina circulando um menor volume de dinheiro na economia local. Em 2002, quando a gente faz uma avaliação ao longo prazo, a gente observa que o Piauí era o último colocado do país e essa participação continua aumentando. Lá em 2002, era apenas de 31% do PIB Per Capita nacional”, afirmou.
Em meio a crise econômica bastante visível no país, no Piauí, somente o setor agropecuário cresceu. Para o Presidente da Fundação Cepro, José Medeiros, a crise continua, mas o Piauí ainda está entre os estados menos prejudicados. “É conhecimento de todos, que nós do país estamos enfrentando uma crise econômica de recessão e não crescimento do produto interno bruto há dois anos, 2015 e 2016. Sentimos os efeitos, mas o impacto foi menor, pois 18 estados decresceram menos que os 3,5 % do país. O Piauí é o sexto, então estamos entre os que menos decresceram. A gente não pode desconhecer a crise, mas analisar o impacto”, informou.
Francisco Lima, secretário de desenvolvimento rural, destaca o trabalho realizado pelo governo para buscar os melhores resultados. “O que o governador Wellington tem trabalhado é apostar no crescimento superior à média nacional, para a gente poder tirar o atraso de décadas”, pontuou.
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