Fidel Caster Nonato Bastos, irmão do juiz aposentado e já falecido Osório Marques Bastos, foi condenado a 37 anos de prisão por duplo homicídio pelo Tribunal do Júri. O julgamento aconteceu, na quarta-feira (06), na cidade de Curimatá. A sentença foi assinada pelo Juiz de Direito Elvio Íbsen Coutinho.
Osório Marques Bastos, que já foi reconhecido como um dos mariores líderes do crime organizado no Piauí, faleceu em 2013. O magistrado respondia a 12 ações penais, por pistolagem, homicídios, porte ilegal de armas restritas, falsificação de cartas precatórias e favorecimento de criminosos, dentre outros delitos.
Em 2008, contando com o apoio e a proteção de seu irmão, Fidel Caster invadiu a residência de José Carlos Tavares de Lima, que seria um de seus desafetos, e matou a vítima a tiros. O réu estava acompanhado pelo comparsa Wyngredy Nunes da Silva, que também foi morto, a título de “queima de arquivo”.
Os Promotores de Justiça Ari Martins e João Malato representaram o Ministério Público durante o julgamento. O trabalho da instituição foi fundamental: na época dos acontecimentos, o Promotor de Justiça Rômulo Paulo Cordão, então respondendo pela comarca de Curimatá, conduziu as investigações e a instrução dos processos correspondentes, o que resultou na prisão dos dois irmãos. De acordo com as apurações, Fidel e Osório Bastos eram inimigos de “Zé Carlos”. Osório prestou auxílio material e intelectual para a execução do crime, inclusive fornecendo armas.
Para o promotor Rômulo Cordão, a condenação foi um marco para o combate à impunidade. “Em vida, Osório Bastos sempre desfrutou da noção de que era intocável, por sua condição de magistrado. Muitas vezes arquitetava crimes, executados por comparsas, e depois ele mesmo julgava as pessoas que acobertava. Foi acusado de participação em diversos homicídios, sem falar nos casos de venda de sentença, grilagem de terras, assaltos a bancos. Entre os diversos crimes chocantes que contaram com a participação de Osório Bastos, está a morte de José Hugo Alves Júnior, o Huguinho, morto a mando do ex-deputado federal Hidelbrando Pascoal, um assassinato cruel que chamou a atenção de todo o Brasil. Osório entregou o preso a Hidelbrando em troca de dinheiro”, relatou.
“A atuação firme do Ministério Público foi decisiva para a prisão do ex-juiz, em 2006. Agora, a condenação de Fidel Caster representa o encerramento de um ciclo de muito trabalho no enfrentamento ao crime organizado e à impunidade. Para nós e, principalmente, para a sociedade piauiense, a sentença significa uma renovação da esperança no sistema de Justiça”, finalizou.
Osório Marques Bastos, que já foi reconhecido como um dos mariores líderes do crime organizado no Piauí, faleceu em 2013. O magistrado respondia a 12 ações penais, por pistolagem, homicídios, porte ilegal de armas restritas, falsificação de cartas precatórias e favorecimento de criminosos, dentre outros delitos.
Em 2008, contando com o apoio e a proteção de seu irmão, Fidel Caster invadiu a residência de José Carlos Tavares de Lima, que seria um de seus desafetos, e matou a vítima a tiros. O réu estava acompanhado pelo comparsa Wyngredy Nunes da Silva, que também foi morto, a título de “queima de arquivo”.
Os Promotores de Justiça Ari Martins e João Malato representaram o Ministério Público durante o julgamento. O trabalho da instituição foi fundamental: na época dos acontecimentos, o Promotor de Justiça Rômulo Paulo Cordão, então respondendo pela comarca de Curimatá, conduziu as investigações e a instrução dos processos correspondentes, o que resultou na prisão dos dois irmãos. De acordo com as apurações, Fidel e Osório Bastos eram inimigos de “Zé Carlos”. Osório prestou auxílio material e intelectual para a execução do crime, inclusive fornecendo armas.
Para o promotor Rômulo Cordão, a condenação foi um marco para o combate à impunidade. “Em vida, Osório Bastos sempre desfrutou da noção de que era intocável, por sua condição de magistrado. Muitas vezes arquitetava crimes, executados por comparsas, e depois ele mesmo julgava as pessoas que acobertava. Foi acusado de participação em diversos homicídios, sem falar nos casos de venda de sentença, grilagem de terras, assaltos a bancos. Entre os diversos crimes chocantes que contaram com a participação de Osório Bastos, está a morte de José Hugo Alves Júnior, o Huguinho, morto a mando do ex-deputado federal Hidelbrando Pascoal, um assassinato cruel que chamou a atenção de todo o Brasil. Osório entregou o preso a Hidelbrando em troca de dinheiro”, relatou.
“A atuação firme do Ministério Público foi decisiva para a prisão do ex-juiz, em 2006. Agora, a condenação de Fidel Caster representa o encerramento de um ciclo de muito trabalho no enfrentamento ao crime organizado e à impunidade. Para nós e, principalmente, para a sociedade piauiense, a sentença significa uma renovação da esperança no sistema de Justiça”, finalizou.
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