O pleno do Tribunal de Justiça vai julgar na próxima quinta-feira, 19, Procedimento Administrativo Disciplinar em face do magistrado José Ramos Dias Filho, da 2ª Vara Cível de Teresina, em razão de supostas irregularidades no exercício da magistratura. O relator é o desembargador Brandão de Carvalho.
Segundo a portaria de nº 2.603, o Corregedor Geral da Justiça, o desembargador Ribeiro Martins, em seu relatório, concluiu que houve violação do juiz nos seus deveres funcionais inseridos no art. 35, I e VIII, da LOMAN, que são, respectivamente, cumprir e fazer cumprir, com independência, serenidade e exatidão, as disposições legais e os atos de ofício, além de manter conduta irrepreensível na vida pública e particular.
O juiz também é acusado de ter violado os arts. 1º, 2º, 8º, 24, 25 e 37, do Código de Ética da Magistratura.
Afastamento do cargo
O desembargador levou em consideração decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, informando que a cautelar que mantinha o magistrado no cargo foi tornada sem efeito.
Outros processos
O juiz é alvo de outros processos administrativos. Um deles é referente a reclamações impetradas pelas empresas Eletrobras Distribuição Piauí e HSBC que acusaram o juiz de atos irregulares, como favorecimento de partes nos processos.
José Ramos também é investigado por sumir com processo em que ele próprio era investigado no Tribunal de Justiça.
Outro lado
O juiz José Ramos Dias Filho não foi localizado para comentar as denúncias.
Imagem: Divulgação
Desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho
O PAD – Procedimento Administrativo Disciplinar foi instaurado em 27 de outubro de 2015 pelo presidente do Tribunal de Justiça, Raimundo Eufrásio Alves Filho após a instauração de pedido de providências da empresa Steng – Sociedade Técnica de Engenharia Ltda e da reclamação disciplinar instaurada pela empresa Claro S/A na Corregedoria do Tribunal de Justiça por violação do código de ética.
Segundo a portaria de nº 2.603, o Corregedor Geral da Justiça, o desembargador Ribeiro Martins, em seu relatório, concluiu que houve violação do juiz nos seus deveres funcionais inseridos no art. 35, I e VIII, da LOMAN, que são, respectivamente, cumprir e fazer cumprir, com independência, serenidade e exatidão, as disposições legais e os atos de ofício, além de manter conduta irrepreensível na vida pública e particular.
O juiz também é acusado de ter violado os arts. 1º, 2º, 8º, 24, 25 e 37, do Código de Ética da Magistratura.
Afastamento do cargo
Imagem: Divulgação
Juiz José Ramos
O desembargador Raimundo Eufrásio decidiu, no dia 31 de agosto de 2015, determinar o afastamento do juiz José Ramos Dias Filho, que era titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Teresina.
O desembargador levou em consideração decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, informando que a cautelar que mantinha o magistrado no cargo foi tornada sem efeito.
Outros processos
O juiz é alvo de outros processos administrativos. Um deles é referente a reclamações impetradas pelas empresas Eletrobras Distribuição Piauí e HSBC que acusaram o juiz de atos irregulares, como favorecimento de partes nos processos.
José Ramos também é investigado por sumir com processo em que ele próprio era investigado no Tribunal de Justiça.
Outro lado
O juiz José Ramos Dias Filho não foi localizado para comentar as denúncias.
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