Romálio Ricardo da Silva, de 31 anos, se apresentou, na manhã desta quinta-feira (4), no 12º Distrito Policial, onde confessou que foi o autor dos disparos contra o veículo em que estava Chambinho do Acordeon. Romálio Ricardo é mecânico e ex-soldado do exército.Em depoimento, ele afirmou que não tinha intenção de matar o cantor.
Imagem: Luiz Carlos Júnior/GP1Chambinho do Acordeon
Romálio relatou que o cunhado identificado como Ítalo foi agredido com um facão por um grupo de rapazes, em frente a um restaurante na Avenida Nossa Senhora de Fátima. Ao tentar separar a briga, Romálio também foi atingido nas costas. O acusado disse que minutos após a briga, saiu em uma motocicleta e estava sendo perseguido por indivíduos em um carro branco, que ele não soube identificar o modelo.
Imagem: Rayane Trajnao/GP1Delegado Ademar Canabrava
Chegando ao cruzamento com a avenida Dom Severino, Romálio avistou um carro branco parado no sinal e disparou contra o veículo, acreditando ser o carro que o perseguia. A arma usada foi uma pistola calibre .380, comprada no ano de 2007, no estado do Ceará, época em que Romálio servia ao exército. Após os disparos, a arma foi jogada no Rio Poti, segundo o depoimento. O acusado afirma que só após reportagens divulgadas sobre o caso, percebeu que confundiu o veículo do cantor e resolveu se apresentar à polícia. O delegado Ademar Canabrava, afirmou que acreditou na versão do acusado, e vai pedir a prisão preventiva de Romálio. O cunhado Ítalo também será intimado para prestar depoimento sobre o caso.
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