Reunidos em assembleia na manhã desta terça-feira, 16, os trabalhadores em educação da região de Picos mantiveram a paralisação deflagrada pela categoria ontem, 15, data prevista pelo governo para o início do ano letivo.
Durante a assembleia foi feita uma avaliação do movimento em Picos, onde, segundo o Sinte, mais de 90 por cento das escolas estão fechadas. Na próxima quinta-feira, 18, vestidos de preto, portando faixas e cartazes e apoio de carro de som, os trabalhadores sairão em caminhada pelas ruas da cidade para protestar contra o posicionamento do governo.
“A última proposta do governo foi pagar o reajuste em três parcelas, em Janeiro, agosto e dezembro de 2016. Nós rejeitamos de imediato, pois o reajuste do Fundeb não chega para os cofres públicos de forma parcelada. Estamos exigindo apenas os nossos direitos, ou seja, o cumprimento da lei do piso salarial nacional” – destaca Giselle Dantas.
Salas vazias
A reportagem do GP1 percorreu várias escolas estaduais localizadas no município de Picos e constatou que, na maioria delas as salas de aula estavam vazias. Poucos alunos se arriscaram a sair de casa para as unidades e mesmo esses tiveram que retornar mais cedo, pois o movimento grevista teve ampla adesão dos trabalhadores.
Imagem: José Maria Barros/GP1 Trabalhadores decidem manter paralisação
A assembleia foi realizada às 9 horas da manhã no auditório do Sinte Regional de Picos. Representantes das diversas escolas locais e de municípios da região marcaram presença. Por unanimidade, os trabalhadores decidiram manter a greve até que o governo pague o reajuste salarial de 11,36% de forma linear e não parcelada como propõe.Durante a assembleia foi feita uma avaliação do movimento em Picos, onde, segundo o Sinte, mais de 90 por cento das escolas estão fechadas. Na próxima quinta-feira, 18, vestidos de preto, portando faixas e cartazes e apoio de carro de som, os trabalhadores sairão em caminhada pelas ruas da cidade para protestar contra o posicionamento do governo.
Imagem: José Maria Barros/GP1Trabalhadores traçam estratégias para o movimento grevista
“O movimento está forte tanto em Picos como no estado como um todo. Não vamos abrir mão do nosso direito e só retornaremos às salas de aula quando o governo cumprir a lei” – garantiu Giselle Dantas, presidente do Sinte Regional.Imagem: José Maria Barros/GP1Giselle Dantas, presidente do Sinte Regional de Picos
A sindicalista informa que a greve por tempo indeterminado foi deflagrada ontem, 15, e a orientação do Sinte Regional de Picos é de que os trabalhadores se mantenham firmes. Isso até que o governo cumpra o pagamento do piso salarial de forma integral.Imagem: José Maria Barros/GP1Professores da Escola Normal aderem ao movimento grevista
“A última proposta do governo foi pagar o reajuste em três parcelas, em Janeiro, agosto e dezembro de 2016. Nós rejeitamos de imediato, pois o reajuste do Fundeb não chega para os cofres públicos de forma parcelada. Estamos exigindo apenas os nossos direitos, ou seja, o cumprimento da lei do piso salarial nacional” – destaca Giselle Dantas.
Salas vazias
Imagem: José Maria Barros/GP1Na Escola Normal de Picos salas de aula estão vazias
A reportagem do GP1 percorreu várias escolas estaduais localizadas no município de Picos e constatou que, na maioria delas as salas de aula estavam vazias. Poucos alunos se arriscaram a sair de casa para as unidades e mesmo esses tiveram que retornar mais cedo, pois o movimento grevista teve ampla adesão dos trabalhadores.
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