Trinta escolas do Piauí aderem ao novo regime de tempo integral

A partir de 2017, trinta escolas estaduais do Piauí vão trabalhar de acordo com o novo regime de tempo integral adotado pelo Ministério da Educação, atendendo cerca de 12 mil estudantes. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Atualmente, 45 unidades escolares adotam o regime integral no estado, mas é diferente do novo modelo, destas, apenas cinco foram aprovadas para o novo regime. 

“O novo modelo prevê a reprovação de escolas cuja evasão seja superior a 5% e cujos alunos não atinjam o nível de proficiência desejável. Os alunos serão avaliados pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Cada escola terá apenas um Diretor, um Coordenador Pedagógico e um Coordenador Administrativo, deixando de existir a figura do Diretor Adjunto, o número mínimo de 10 salas de aula, que limita a quantidade de alunos ao mínimo de 400 e ao máximo de 450 alunos”, explicou a diretora da Unidade de Ensino e Aprendizagem (UNEA) da Seduc, Rizalva Cardoso.

As escolas em tempo integral devem aderir ao novo modelo até o fim do primeiro semestre de 2017. O plano expande a jornada escolar regular de 800 para 1,4 mil horas por ano, destina recursos para as secretarias estaduais de Educação, e dedica 257,4 mil vagas a 572 escolas públicas, em todas as unidades de Federação. 

• Foto: Gil Sobreira/GP1 A escola técnica

A carga horária a ser cumprida nas escolas passa a ser de no mínimo 2.250 minutos semanais, sendo um mínimo de 300 minutos de aulas de língua portuguesa, 300 de matemática e 500 destinados a atividades da parte flexível do currículo.

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O superintendente de ensino da Seduc afirma que o modelo nacional visão manter os alunos na escola. "Esse modelo introduzido pelo MEC é de 7,5h/a por dia, enquanto no nosso é de 9h/a. O modelo do governo federal aumenta a possibilidade de manter o aluno na escola. O MEC exige que as escolas trabalhem por áreas e para isso a Seduc tem que atender ao edital de adesão e adequar a estrutura das escolas selecionadas. Para manter o aluno, por ano, o MEC repassa um valor extra de 2 mil reais e o Estado faz a complementação de 650 reais”, disse Carlos Alberto.