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Movimentos sindicais retornam a Alepi nesta quinta-feira

A intenção dos manifestantes é acompanhar e barrar o andamento e a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 03/16, que institui o Novo Regime Fiscal no Piauí.

Vários movimentos sindicais retornarão à Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (22), para reivindicar contra propostas enviadas pelo Governo do Estado à Alepi. Os trabalhadores da segurança pública estudam deflagrar uma greve geral e conjunta, caso essas pautas sejam aprovadas pelos deputados. As informações foram repassadas ao GP1 pelo presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), Constantino Júnior.

A intenção dos manifestantes é acompanhar e barrar o andamento e a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 03/16, que institui o Novo Regime Fiscal no Piauí. Os trabalhadores do Estado temem, principalmente, que se aprovado, não haverá reajustes salariais, promoções e concursos públicos.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Manifestantes tentam invadir sala da AssembleiaManifestantes tentam invadir sala da Assembleia

“Vamos para lá, para conversar com os deputados [estaduais]. Já estamos fazendo uma publicação, onde todos os servidores da segurança pública serão convocados, para deflagrarmos uma greve geral. Amanhã (23) essas categorias farão uma assembleia conjunta em frente à Assembleia Legislativa”, disse Constantino Júnior.

Questionado se as categorias estão confiantes que Wellington Dias retire a PEC 03/16, o presidente do Sinpolpi respondeu: “nós esperamos que o governo tenha essa sensibilidade, depois de saber das reivindicações de todos os setores do poder executivo, e também as mensagens enviadas pelo governo estadual, estabelecendo uma reajuste da líquida previdenciária, pois não há necessidade de se aprovar isso com urgência. A gente ‘tá’ buscando um consenso com o governador porque não se justifica que isso seja votado de uma forma tão apressada como está sendo”.

  • Foto: Lucas Dias/ GP1Constantino JúniorConstantino Júnior

Sobre a possibilidade de haver a greve geral das categorias da segurança pública, Constantino Júnior esclareceu que o grupo de manifestantes que estuda a possibilidade é formado por dois sindicatos da Polícia Civil e também por um movimento da Polícia Militar. Em relação as acusações sobre atos violentos de policiais civis que estavam protestando ontem (21) na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), o presidente do Sinpolpi afirmou que essas acusações não procedem.

“Os policiais civis foram para protestar, e o que aconteceu foi que ficamos sabendo por meio de trabalhadores da área técnica da Alepi que a reunião que deveria ter acontecido na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], aconteceu na sala da presidência. Os deputados se trancaram lá e votaram as escondidas as mensagens do Governo do Estado, quanto a PEC 03 e as mudanças na previdência”, afirmou Constantino Junior.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Movimentação na ALEPIMovimentação na ALEPI

“Eles [deputados estaduais] estão com essas matérias prontas para serem votadas no plenário. Só não foram votadas ontem (21) porque os trabalhadores estavam lá em massa, mas eu garanto que não houve nenhum tipo de agressão contra os deputados [estaduais]. Existia outras classes lá, e houve também um princípio de tumulto entre um professor e o Robert Rios”, complementou. Constantino Júnior declarou também que a Alepi se reuniu com todos os poderes e deixou os trabalhadores de fora dessa reunião.

“Tudo que aconteceu foi em razão de falta de diálogo. O presidente só nos recebeu depois que os ânimos estavam acirrados. Eles receberam três secretários do Estado (Franzé Silva, Merlong Solano e Rafael Fonteles). Nem o governo e nem os deputados sinalizaram sentar conosco e isso fez com que os trabalhadores ficassem apreensivos. Não havia por parte da Assembleia Legislativa nenhum interlocutor para dialogar conosco. Ninguém agrediu os policiais e nem os policiais nos agrediram. Não houve violência e nem agressão. Nós repudiamos isso que foi colocado por vários deputados estaduais. Se lá é a casa do povo, caberia eles conversar conosco. A gente espera que Themistocles Filho honre o que nos disse e que isso só volte a ser pauta na Alepi depois que o governador sentar conosco”, finalizou Constantino Júnior.

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