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Evaldo chama de vandalismo atitude de manifestantes na Alepi

"O que a gente viu ontem (21) foi vandalismo, principalmente no momento que a gente ‘tá’ vivendo um entendimento com os poderes", opinou o parlamentar estadual.

Ouvido pelo GP1, na manhã desta quinta-feira (22), o deputado estadual Evaldo Gomes (PTC) chamou de “vandalismo” os protestos de movimentos populares, que aconteceram ontem (21), na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). Na oportunidade, o parlamentar  justificou o posicionamento favorável à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 03/16), que estabelece o Novo Regime Fiscal do Estado.

“A manifestação é um direito dos movimentos sociais. A Constituição garante. O que eles não podem é depredar o patrimônio público. O que a gente viu ontem (21) foi vandalismo, principalmente no momento que a gente está vivendo um entendimento com os poderes. O deputado João de Deus, o líder do governo, sentou com os movimentos sociais, se reuniu durante toda semana. Debateu, discutiu, agora a Assembleia tem a sua autonomia e a sua independência para votar sim ou para votar não. A democracia permite dar o nosso ponto de vista”, declarou Evaldo Gomes.


  • Foto: Priscila Caldas/GP1Evaldo MatosEvaldo Gomes

Ainda segundo o deputado estadual, o movimento de ontem (21), além de ter sido considerado como vandalismo, foi também um “momento de bandalheira, do quebra-quebra, em que eles quebraram o patrimônio público, quando nós estávamos discutindo, chegando em um entendimento. Não tinha tido nenhum tipo de votação, agora naturalmente, o regimento interno garante que a Assembleia pode se reunir e votar, de acordo com a sua consciência”.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Manifestantes quebraram a porta que dá acesso à presidênciaManifestantes quebraram a porta que dá acesso à presidência

Questionado sobre o posicionamento acerca da PEC 03/16, Evaldo Gomes ponderou: “na crise que o país passa, é preciso que o governo tome medidas. Essa é uma medida que o Governo toma, justamente para preservar o salário em dia dos servidores, as obras em andamento, os investimentos, então é necessário que o governo tome medidas. O projeto aprovado pelo governo é um projeto que foi discutido com os servidores, e dar garantia de reajuste salarial aos servidores. O reajuste será de acordo com a receita liquida do Estado. Pode ser reajustado pelo INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor], diferente do projeto de Michel Temer, que faz reajuste baseado apenas na inflação”.

“Agora não pode ser atendido da forma que eles querem. Retirar o projeto é trazer prejuízo para o Estado do Piauí, principalmente na garantia do pagamento dos salários em dia dos servidores”, finalizou Evaldo Gomes.

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