A Delegacia de Prevenção e Repressão de Entorpecentes e o Núcleo de Inteligência da Segurança Pública do Piauí prenderam, no último final de semana, três pessoas acusadas de integrarem grupo criminoso responsável por praticar crime de estelionato, uso de documento falso, falsidade ideológica e associação criminosa, em face da concessionária Newsedan, em Teresina.
“Nós iniciamos a investigação 30 dias atrás, conseguindo êxito, identificar como era a fraude e também apreendendo 10 veículos, conseguimos verificar que ‘o cabeça’ dessa fraude era o Roberto e o quem ajudava era a esposa dele, Janayna e Kallyandro Araújo Silva, identificado como Kaká”, disse o delegado Zanatta.
O delegado informou que a investigação deve ser concluída na próxima semana, até lá podem ocorrer novas prisões.
Empresário foi ouvido
As investigações da Polícia Civil identificaram ainda um empresário do ramo de eventos na Capital, Anilson Feitosa, que comprou dois veículos no valor aproximado de R$ 70,000.00 (setenta mil reais) e os revendeu ao valor de mercado, estimado em R$ 170,000.00 (cento e setenta mil reais). De acordo com o delegado Matheus Zanatta, em depoimento, o empresário afirmou que adquiriu os veículos abaixo do valor de mercado, mas não tinha conhecimento da fraude. “Ele alega boa fé e que foi enganado. É fato que ele comprou e repassou dois veículos, mas se ele agiu de boa fé ou não a gente vai saber ao fim do inquérito, que a gente vai finalizar até a próxima semana”, ressaltou o delegado.
A investigação teve início após a denúncia do fato ao secretário de Segurança, Fábio Abreu, que designou, em caráter especial, o delegado Matheus Zanatta para comandar as investigações, que passou a atuar com apoio da equipe de investigadores da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes – DEPRE.
Imagem: Lucas Dias/GP1Veículos apreendidos
Os presos foram identificados como Janayna Antônia de Macedo Pereira, Augusto César Lustosa, funcionário da concessionária e Kallyandro Araújo Silva, conhecido por Kaká. O chefe do esquema identificado como Roberto Lima de Carvalho está foragido.Imagem: Divulgação/Polícia CivilRoberto (Foragido), Janayna e Kaká.
De acordo com o delegado Matheus Zanatta, Roberto produzia os documentos, conseguia os "laranjas" e entregava a documentação para o funcionário da concessionária. “O Roberto não ia até a concessionaria, ele entregava os documentos falsos para o Augusto César, para inserir junto ao banco Mercedes. O banco fazia a verificação, como todos os CPFs eram ativos, o cadastro era aprovado”, explicou Zanatta. Imagem: Lucas Dias/GP1Matheus Zanatta
Kaká, que já foi liberado, sabia da fraude e fazia a revenda dos veículos. Janaína, esposa do Roberto, também sabia da fraude e participava ativamente do esquema.“Nós iniciamos a investigação 30 dias atrás, conseguindo êxito, identificar como era a fraude e também apreendendo 10 veículos, conseguimos verificar que ‘o cabeça’ dessa fraude era o Roberto e o quem ajudava era a esposa dele, Janayna e Kallyandro Araújo Silva, identificado como Kaká”, disse o delegado Zanatta.
Imagem: Lucas Dias/GP1Entre os carros, Mercedes, BMW e um Hyundai utilizado por Janaína, que estava com placa clonada.
Ainda de acordo com o delegado, tanto Roberto, como Janayna e Kaká usavam vários CPFs válidos para praticarem as fraudes.Imagem: Lucas Dias/GP1Veículo adquirido em São Luís/MA
Um dos veículos adquiridos por Kaká, também com documentos falsos, foi uma BMW, em São Luís.Imagem: Lucas Dias/GP1BMW
Segundo o delegado, os carros estão avaliados em mais de R$ 2 milhões. No momento foram apreendidos seis Mercedes, uma BMW, IX35, de placa clonada, que era utilizado pela Janaina e um Hyundai Santa Fé, que está na Polinter, e um décimo veículo.O delegado informou que a investigação deve ser concluída na próxima semana, até lá podem ocorrer novas prisões.
Empresário foi ouvido
As investigações da Polícia Civil identificaram ainda um empresário do ramo de eventos na Capital, Anilson Feitosa, que comprou dois veículos no valor aproximado de R$ 70,000.00 (setenta mil reais) e os revendeu ao valor de mercado, estimado em R$ 170,000.00 (cento e setenta mil reais). De acordo com o delegado Matheus Zanatta, em depoimento, o empresário afirmou que adquiriu os veículos abaixo do valor de mercado, mas não tinha conhecimento da fraude. “Ele alega boa fé e que foi enganado. É fato que ele comprou e repassou dois veículos, mas se ele agiu de boa fé ou não a gente vai saber ao fim do inquérito, que a gente vai finalizar até a próxima semana”, ressaltou o delegado.
Imagem: Lucas Dias/GP1Matheus Zanatta
InvestigaçãoA investigação teve início após a denúncia do fato ao secretário de Segurança, Fábio Abreu, que designou, em caráter especial, o delegado Matheus Zanatta para comandar as investigações, que passou a atuar com apoio da equipe de investigadores da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes – DEPRE.
Imagem: Lucas Dias/GP1Matheus Zanatta
Durante as investigações, ficou constatado que o esquema consistia em financiar veículos de luxo utilizando documentos de “laranjas”. Cerca de dez carros foram identificados até agora como tendo sido adquiridos nessa prática criminosa, sendo sua maioria da marca Mercedes Benz.Imagem: Lucas Dias/GP1Série Edição Limitada
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