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Mulheres fazem protesto na Frei Serafim em solidariedade a vítimas de violência sexual

O ato teve como objetivo a demonstração de indignação de violência contra a mulher e prestou solidariedade às vitimas de violência sexual de Castelo do Piauí.

Cerca de 200 mulheres estiveram reunidas na tarde desta terça-feira (02) na Avenida Frei Serafim. O ato teve como objetivo demonstrar indignação à violência contra a mulher e prestar solidariedade às meninas violentadas em Castelo do Piauí.
Imagem: Letícia Gonzaga/GP1Manifestação  (Imagem:Letícia Gonzaga/GP1)Manifestação  
De acordo com a professora Haldaci Regina, uma das organizadoras da manifestação, o objetivo principal é pedir uma forma de redução da violência contra a mulher.
Imagem: Letícia Gonzaga/GP1Haldaci Regina (Imagem:Letícia Gonzaga/GP1)Haldaci Regina 
“Estamos aqui nesse momento, logicamente, por conta do último caso que aconteceu em Castelo do Piauí com quatro meninas e envolveu toda a sociedade piauiense. Esse fato foi o que culminou, como se fosse uma bomba para a nossa manifestação, e não é o único caso. Aproveitamos que a população está sensibilizada para que as pessoas possam se alertar, que a violência contra a mulher ainda é muito grande”, disse.
Imagem: Letícia Gonzaga/GP1Mulheres levaram faixas de protesto (Imagem:Letícia Gonzaga/GP1)Mulheres levaram faixas de protesto 
Para a jornalista Sônia Terra, o ato é uma forma de chamar atenção não só das autoridades locais, mas também da sociedade. “Esse é um momento significativo para irmos à rua para chamar atenção da sociedade e do Governo. Precisamos lutar contra a impunidade, precisamos sair da invisibilidade e lutar contra a efetiva punição dos agressores. E fazer até mesmo a sociedade a pensar sobre o que está acontecendo”, declarou.
Imagem: Letícia Gonzaga/GP1Sônia Terra(Imagem:Letícia Gonzaga/GP1)Sônia Terra
A presidente da Comissão Mulher Advogada da OAB, Georgia Nunes, esteve presente para dar apoio. “A OAB vem sendo sempre acionada em situações como essa, o nosso papel é dar total apoio e acompanhar a apuração desse tipo de crime, acompanhar as vítimas através de uma comissão especifica para que elas tenham uma segurança do Estado para suportar esse momento difícil. Nosso papel é dar suporte as vítimas e cobrar do Estado a devida e correta apuração desses casos”, afirmou.
Imagem: Letícia Gonzaga/GP1Georgia Nunes (Imagem:Letícia Gonzaga/GP1)Georgia Nunes 
Segundo a Delegada Vilma, responsável pela Delegacia da Mulher no Piauí, ainda há um número alarmante de atos de violência contra a mulher. “A violência contra nós mulheres ainda é muito grande. Nós já fazemos palestras nas escolas e em bairros, fazemos nossa parte. Agora devemos ter uma pena mais cruel, porque mais cruel do que elas sofreram [vítimas de Castelo do Piauí], só mesmo uma castração química”, finalizou.
Imagem: Letícia Gonzaga/GP1Delegada Vilma (Imagem:Letícia Gonzaga/GP1)Delegada Vilma 

Imagem: Letícia Gonzaga/GP1As manifestantes distribuíram flores (Imagem:Letícia Gonzaga/GP1)As manifestantes distribuíram flores 
Imagem: Letícia Gonzaga/GP1Manifestante (Imagem:Letícia Gonzaga/GP1)Manifestante 
Imagem: Letícia Gonzaga/GP1Muitos cartazes de protestos foram levados pelas mulheres (Imagem:Letícia Gonzaga/GP1)Muitos cartazes de protestos foram levados pelas mulheres 
Imagem: Letícia Gonzaga/GP1Manifestantes (Imagem:Letícia Gonzaga/GP1)Manifestantes 
Imagem: Letícia Gonzaga/GP1As manifestantes levaram flores (Imagem:Letícia Gonzaga/GP1)As manifestantes levaram flores 
Imagem: Letícia Gonzaga/GP1Manifestante (Imagem:Letícia Gonzaga/GP1)Manifestante 
Imagem: Letícia Gonzaga/GP1Cartazes de manifesto (Imagem:Letícia Gonzaga/GP1)Cartazes de manifesto 
Imagem: Letícia Gonzaga/GP1Mulheres levaram flores (Imagem:Letícia Gonzaga/GP1)Mulheres levaram flores 

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