O GP1 constatou na manhã desta terça-feira (3) que a greve dos garis iniciada no sábado (31) já está afetando os moradores de Teresina. Na zona norte de Teresina, várias ruas já possuem acúmulo de lixo.
No bairro Pirajá, a moradora Heloina Ramos Costa afirmou que ficou sabendo da greve dos garis apenas nesta terça-feira. “Nem eu sabia que eles estavam de greve. Eu achei estranho, porque o carro de lixo sempre passa, por volta de 18h30 e 19h. Fiquei sabendo disso hoje, pelo meu irmão”, disse a moradora.
Mesmo ainda no início da greve, a moradora reclamou que o mau cheiro vindo do lixo já está afetando os moradores da região. “A catinga atrapalha muito, como pode ver tem muito lixo acumulado. Às vezes a gente nem consegue comer por causa do mau cheiro. A rua inteira está nessa situação e é muito raro acontecer isso”, declarou.
“Aí eu não sei o que a gente vai fazer. Onde vamos colocar esse lixo?. Porque por aqui não tem nenhum coletor. A maioria das pessoas pegam e jogam em terreno baldio, o que não é correto. Aí vamos ter que gastar dinheiro para poder colocar em algum dinheiro”, afirmou a moradora em entrevista ao GP1.
Greve dos Garis
Os garis de Teresina decidiram entrar em greve no último sábado (31) alegando más condições de trabalho pela empresa Vega Engenharia Ambiental S/A.
Segundo a presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Piauí (SEEACEPI), Maria José Mesquita da Silva, a categoria espera que a empresa cumpra com o que está previsto no acordo coletivo.
“Existe uma falta de carros. Deveriam ser 32 carros, mas não tem nem metade circulando pela cidade, porque a maioria está quebrada. Também deveriam ter três coletores, mas só tem dois. Outro problema é a carga de trabalho. O funcionário deveria encerrar às 15h, mas às vezes chega em casa só às 20h ou 21h. Também não está recebendo os 100% previsto para quem trabalha em feriado e estamos cobrando o diurno e o noturno. Também existem problemas de assédio moral e discriminação. Um funcionário da Vega, chamado de Rodrigo, trata mal os funcionários. Fica chamando eles de fedorentos, com discriminação. É claro que eles cheiram mal, trabalham com a coleta de lixo, mas não pode haver discriminação e nem ficar falando essas coisas”, disse a presidente do Seeacepi.
Empresa Vega se pronuncia
A empresa Vega Engenharia Ambiental S/A divulgou comunicado, na manhã desta terça-feira (03) afirmando que espera a greve acabe após audiência para negociação que será realizada na tarde de hoje, na sede da Procuradoria Regional do Trabalho.
No bairro Pirajá, a moradora Heloina Ramos Costa afirmou que ficou sabendo da greve dos garis apenas nesta terça-feira. “Nem eu sabia que eles estavam de greve. Eu achei estranho, porque o carro de lixo sempre passa, por volta de 18h30 e 19h. Fiquei sabendo disso hoje, pelo meu irmão”, disse a moradora.
Mesmo ainda no início da greve, a moradora reclamou que o mau cheiro vindo do lixo já está afetando os moradores da região. “A catinga atrapalha muito, como pode ver tem muito lixo acumulado. Às vezes a gente nem consegue comer por causa do mau cheiro. A rua inteira está nessa situação e é muito raro acontecer isso”, declarou.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Ruas do bairro Pirajá não teve coleta de lixo
A moradora disse esperar que uma providência seja tomada, já que essa situação pode ser um custo a mais para os moradores, que vão precisar tentar se livrar do lixo. “Aí eu não sei o que a gente vai fazer. Onde vamos colocar esse lixo?. Porque por aqui não tem nenhum coletor. A maioria das pessoas pegam e jogam em terreno baldio, o que não é correto. Aí vamos ter que gastar dinheiro para poder colocar em algum dinheiro”, afirmou a moradora em entrevista ao GP1.
Imagem: Brunno Suênio/GP1 Lixo acumulado na Avenida Petrônio Portela
Greve dos Garis
Os garis de Teresina decidiram entrar em greve no último sábado (31) alegando más condições de trabalho pela empresa Vega Engenharia Ambiental S/A.
Segundo a presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Piauí (SEEACEPI), Maria José Mesquita da Silva, a categoria espera que a empresa cumpra com o que está previsto no acordo coletivo.
“Existe uma falta de carros. Deveriam ser 32 carros, mas não tem nem metade circulando pela cidade, porque a maioria está quebrada. Também deveriam ter três coletores, mas só tem dois. Outro problema é a carga de trabalho. O funcionário deveria encerrar às 15h, mas às vezes chega em casa só às 20h ou 21h. Também não está recebendo os 100% previsto para quem trabalha em feriado e estamos cobrando o diurno e o noturno. Também existem problemas de assédio moral e discriminação. Um funcionário da Vega, chamado de Rodrigo, trata mal os funcionários. Fica chamando eles de fedorentos, com discriminação. É claro que eles cheiram mal, trabalham com a coleta de lixo, mas não pode haver discriminação e nem ficar falando essas coisas”, disse a presidente do Seeacepi.
Empresa Vega se pronuncia
A empresa Vega Engenharia Ambiental S/A divulgou comunicado, na manhã desta terça-feira (03) afirmando que espera a greve acabe após audiência para negociação que será realizada na tarde de hoje, na sede da Procuradoria Regional do Trabalho.
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