Bárbara Rodrigues
Os garis de Teresina decidiram entrar em greve, no último sábado (31), alegando más condições de trabalho pela empresa Vega Engenharia Ambiental S/A. Segundo a presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Piauí (SEEACEPI), Maria José Mesquita da Silva, a categoria espera que a empresa cumpra com o que está previsto no acordo coletivo.
Maria José explicou que a empresa Vega Engenharia Ambiental S/A, está pagando os funcionários em dia, mas que as condições de trabalho não estão adequadas.
“Existe uma falta de carros. Deveriam ser 32 carros, mas não tem nem metade circulando pela cidade, porque a maioria está quebrada. Também deveriam ter três coletores, mas só tem dois. Outro problema é a carga de trabalho. O funcionário deveria encerrar às 15h, mas às vezes chega em casa só às 20h ou 21h. Também não está recebendo os 100% previstos para quem trabalha em feriado e estamos cobrando o diurno e o noturno. Também existem problemas de assédio moral e discriminação. Um funcionário da Vega, chamado Rodrigo, trata mal os funcionários, fica chamando eles de fedorentos, com discriminação. É claro que eles cheiram mal, trabalham com a coleta de lixo, mas não pode haver discriminação e nem ficar falando essas coisas”, disse a presidente do Seeacepi.
“Só queremos que sejam dadas as condições necessárias de trabalho. Lá eles não têm carros necessários e os trabalhares precisam ficar por muito mais tempo, sem receber nada. Quando se é tratado mal, o produto final não é bem feito. O contratante deve tratar bem o trabalhador”, afirmou Maria José Mesquita.
A presidente afirmou que a Vega Engenharia alega que está esperando a realização de licitação por parte da prefeitura de Teresina, para finalmente fazer os investimentos necessários.
“A empresa está esperando a licitação sair neste ano, para saber se realmente vão ficar com o contrato para fazer qualquer melhoria, como comprar novos caminhões. Só que a prefeitura nunca realiza essa licitação. Dizem que está prevista para acontecer só em dezembro. Então só se ganharem é que eles querem fazer as melhorias, como compra de caminhões e mais coletores. Eles não querem gastar até saberem se vão ficar com o serviço e enquanto isso os trabalhadores estão sendo escravizados”, declarou.
Fim da greve
Na tarde desta terça-feira (3) às 15h30min, na sede da Procuradoria Regional do Trabalho, será realizada audiência entre a Vega Engenharia e a Seeacepi.
Segundo a presidente, existe a possibilidade de acordo durante a audiência. “O que os trabalhadores querem é uma posição da empresa. Só que não vale verbalmente. Queremos que eles se comprometam a fazer melhorias e que isso seja acordado em papel. Com a ata da audiência provando isso. Depois vamos fazer uma assembleia e decidiremos se a greve vai continuar”, afirmou Maria José Mesquita em entrevista ao GP1.
Empresa Vega se pronuncia
A empresa Vega Engenharia Ambiental S/A divulgou comunicado, na manhã desta terça-feira (03) afirmando que espera a greve acabe após audiência para negociação que será realizada na tarde de hoje, na sede da Procuradoria Regional do Trabalho.
Maria José explicou que a empresa Vega Engenharia Ambiental S/A, está pagando os funcionários em dia, mas que as condições de trabalho não estão adequadas.
“Existe uma falta de carros. Deveriam ser 32 carros, mas não tem nem metade circulando pela cidade, porque a maioria está quebrada. Também deveriam ter três coletores, mas só tem dois. Outro problema é a carga de trabalho. O funcionário deveria encerrar às 15h, mas às vezes chega em casa só às 20h ou 21h. Também não está recebendo os 100% previstos para quem trabalha em feriado e estamos cobrando o diurno e o noturno. Também existem problemas de assédio moral e discriminação. Um funcionário da Vega, chamado Rodrigo, trata mal os funcionários, fica chamando eles de fedorentos, com discriminação. É claro que eles cheiram mal, trabalham com a coleta de lixo, mas não pode haver discriminação e nem ficar falando essas coisas”, disse a presidente do Seeacepi.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Maria José Mesquita da Silva, da Seeacepi
A presidente disse que os garis só querem ser tratados bem e que seja cumprido o acordo coletivo para que eles possam voltar a trabalhar.
Maria José Mesquita da Silva, da Seeacepi“Só queremos que sejam dadas as condições necessárias de trabalho. Lá eles não têm carros necessários e os trabalhares precisam ficar por muito mais tempo, sem receber nada. Quando se é tratado mal, o produto final não é bem feito. O contratante deve tratar bem o trabalhador”, afirmou Maria José Mesquita.
A presidente afirmou que a Vega Engenharia alega que está esperando a realização de licitação por parte da prefeitura de Teresina, para finalmente fazer os investimentos necessários.
“A empresa está esperando a licitação sair neste ano, para saber se realmente vão ficar com o contrato para fazer qualquer melhoria, como comprar novos caminhões. Só que a prefeitura nunca realiza essa licitação. Dizem que está prevista para acontecer só em dezembro. Então só se ganharem é que eles querem fazer as melhorias, como compra de caminhões e mais coletores. Eles não querem gastar até saberem se vão ficar com o serviço e enquanto isso os trabalhadores estão sendo escravizados”, declarou.
Fim da greve
Na tarde desta terça-feira (3) às 15h30min, na sede da Procuradoria Regional do Trabalho, será realizada audiência entre a Vega Engenharia e a Seeacepi.
Segundo a presidente, existe a possibilidade de acordo durante a audiência. “O que os trabalhadores querem é uma posição da empresa. Só que não vale verbalmente. Queremos que eles se comprometam a fazer melhorias e que isso seja acordado em papel. Com a ata da audiência provando isso. Depois vamos fazer uma assembleia e decidiremos se a greve vai continuar”, afirmou Maria José Mesquita em entrevista ao GP1.
Empresa Vega se pronuncia
A empresa Vega Engenharia Ambiental S/A divulgou comunicado, na manhã desta terça-feira (03) afirmando que espera a greve acabe após audiência para negociação que será realizada na tarde de hoje, na sede da Procuradoria Regional do Trabalho.
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