O advogado João Alberto Soares Neto, que faz a defesa do ex-diretor financeiro da Fundação Cultural do Piauí, Halysson Carvalho da Silva, preso pela Policia Federal acusado de tentar extorquir o empresário Eduardo Sousa Ramos em R$ 1,5 milhão, ingressou na Justiça Federal, na manhã de ontem (19), com novo pedido de relaxamento de prisão e transferência de estabelecimento prisional.
Primeiro pedido de liberdade foi negado pela Justiça
No dia 30 de outubro de 2015 a Justiça Federal, através da juíza Célia Regina Ody Bernardes, decidiu negar os pedidos de liberdade e de conversão de prisão preventiva para domiciliar.
A solicitação de conversão em prisão preventiva para prisão domiciliar foi justificado pela defesa em razão dos cuidados especiais que a filha de Halysson exige, o pedido também foi negado pela juíza, que justificou que o acusado não é “imprescindível’ aos cuidados da criança, uma vez que a mãe está apta a prestá-los”.
Advogado de defesa nega acusações
Operação Zelotes
Halysson Carvalho foi preso, em 26 de outubro, durante a quarta operação Zelotes, deflagrada pela Polícia Federal.
De acordo com a PF, as provas indicam que houve corrupção de agentes públicos para que uma lei que beneficiasse o setor automotivo fosse elaborada e, depois aprovada. No caso de Hallyson, se trata da Medida Provisória (MP) 471 que prorrogou incentivos tributários por cinco anos e beneficiou empresas do setor automobilístico.
A MP foi aprovada pelo Senado em março de 2010 e sancionada pela Presidência da República. Montadoras de veículos estão sendo investigadas por envolvimento no caso, pois lobistas teriam negociado até R$ 36 milhões em pagamentos com montadoras de veículos para conseguir aprovação da MP no Congresso.
Segundo ação da Polícia Federal, Halysson teria extorquido a empresa MMC Automotores do Brasil Ltda exigindo o pagamento de US$ 1,5 milhão para não entregar um dossiê sobre o caso à imprensa ou para oposição do governo. A extorsão teria sido motivada por falta de pagamento da propina inicialmente negociada pelo consórcio SGR/Marcondes & Mautoni, que tinha expectativa de receber R$ 32 milhões. O caso é de outubro de 2010.
Imagem: DivulgaçãoEx-diretor da Fundac Halysson Carvalho
Halysson Carvalho Silva, foi preso durante a Operação Zelotes e transferido dia 02 de novembro de São Paulo para Brasília. O processo foi enviado na tarde ontem para o Ministério Público Federal para manifestação. Primeiro pedido de liberdade foi negado pela Justiça
No dia 30 de outubro de 2015 a Justiça Federal, através da juíza Célia Regina Ody Bernardes, decidiu negar os pedidos de liberdade e de conversão de prisão preventiva para domiciliar.
A solicitação de conversão em prisão preventiva para prisão domiciliar foi justificado pela defesa em razão dos cuidados especiais que a filha de Halysson exige, o pedido também foi negado pela juíza, que justificou que o acusado não é “imprescindível’ aos cuidados da criança, uma vez que a mãe está apta a prestá-los”.
Advogado de defesa nega acusações
Imagem: Lucas Dias/GP1Advogado João Neto diz que Hallysson é inocente
Em entrevista exclusiva ao GP1, o advogado de defesa João Neto afirmou que Halysson é inocente e que nunca mandou e-mails ou fez ligações tentando extorquir empresas, como afirma a ação da Polícia Federal. O advogado ainda disse que o delegado responsável pela operação errou ao envolver Hallyson nesse caso.Operação Zelotes
Halysson Carvalho foi preso, em 26 de outubro, durante a quarta operação Zelotes, deflagrada pela Polícia Federal.
De acordo com a PF, as provas indicam que houve corrupção de agentes públicos para que uma lei que beneficiasse o setor automotivo fosse elaborada e, depois aprovada. No caso de Hallyson, se trata da Medida Provisória (MP) 471 que prorrogou incentivos tributários por cinco anos e beneficiou empresas do setor automobilístico.
A MP foi aprovada pelo Senado em março de 2010 e sancionada pela Presidência da República. Montadoras de veículos estão sendo investigadas por envolvimento no caso, pois lobistas teriam negociado até R$ 36 milhões em pagamentos com montadoras de veículos para conseguir aprovação da MP no Congresso.
Segundo ação da Polícia Federal, Halysson teria extorquido a empresa MMC Automotores do Brasil Ltda exigindo o pagamento de US$ 1,5 milhão para não entregar um dossiê sobre o caso à imprensa ou para oposição do governo. A extorsão teria sido motivada por falta de pagamento da propina inicialmente negociada pelo consórcio SGR/Marcondes & Mautoni, que tinha expectativa de receber R$ 32 milhões. O caso é de outubro de 2010.
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