O ex-diretor financeiro da Fundação Cultural do Piauí, Halysson Carvalho Silva, que foi preso Polícia Federal, na quarta fase da Operação Zelotes foi transferido nesta segunda-feira (2) de São Paulo para a cidade de Brasília.
Além de Hallyson, Mauro Marcondes Machado também foi encaminhado para a sede da Polícia Federal de Brasília, que é onde acontece as investigações referentes a Operação Zelotes, que investiga fraudes em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda.
Segundo informações do G1, Halysson e Mauro ficarão na sede da superintendência da corporação em Brasília à disposição da 10ª Vara Federal, que ainda vai decidir onde eles ficarão presos e quando eles deverão prestar depoimento.
Prisão
Halysson Carvalho Silva foi preso em São Paulo no dia 26 de outubro, suspeito de tentar extorquir o empresário Eduardo Sousa Ramos para obter dele US$ 1,5 milhão, para não denunciar esquema que estava sendo realizado por empresas para conseguirem aprovação de medidas provisórias.
Advogado de defesa nega acusações
Em entrevista exclusiva ao GP1, o advogado de defesa João Neto afirmou que Halysson é inocente e que nunca mandou e-mails ou fez ligações tentando extorquir empresas, como afirma a ação da Polícia Federal. O advogado ainda disse que o delegado responsável pela operação errou ao envolver Hallyson nesse caso.
Negado pedido de liberdade
Na sexta-feira (30) a Justiça Federal, através da juíza Célia Regina Ody Bernardes, negou os pedidos de liberdade e de conversão de prisão preventiva para domiciliar.
A solicitação de conversão em prisão preventiva para prisão domiciliar foi justificado pela defesa em razão dos cuidados especiais que a filha de Halysson exige, o pedido também foi negado pela juíza, que justificou que o acusado não é “imprescindível’ aos cuidados da criança, uma vez que a mãe está apta a prestá-los”.
Operação Zelotes
Halysson Carvalho foi preso, na segunda-feira (26), durante a quarta operação Zelotes, deflagrada pela Polícia Federal.
De acordo com a PF, as provas indicam que houve corrupção de agentes públicos para que uma lei que beneficiasse o setor automotivo fosse elaborada e, depois aprovada. No caso de Hallyson, se trata da Medida Provisória (MP) 471 que prorrogou incentivos tributários por cinco anos e beneficiou empresas do setor automobilístico.
A MP foi aprovada pelo Senado em março de 2010 e sancionada pela Presidência da República. Montadoras de veículos estão sendo investigadas por envolvimento no caso, pois lobistas teriam negociado até R$ 36 milhões em pagamentos com montadoras de veículos para conseguir aprovação da MP no Congresso.
Segundo ação da Polícia Federal, Halysson teria extorquido a empresa MMC Automotores do Brasil Ltda exigindo o pagamento de US$ 1,5 milhão para não entregar um dossiê sobre o caso à imprensa ou para oposição do governo. A extorsão teria sido motivada por falta de pagamento da propina inicialmente negociada pelo consórcio SGR/Marcondes & Mautoni, que tinha expectativa de receber R$ 32 milhões. O caso é de outubro de 2010.
CPI
O ex-diretor financeiro da Fundação Cultural do Piauí, Halysson Carvalho Silva, será convocado para prestar esclarecimentos no senado federal sobre o esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Federais (Carf). Os senadores que investigam esse esquema de corrupção na Carf, aprovaram requerimento que solicita a convocação de Halysson.
Além de Hallyson, Mauro Marcondes Machado também foi encaminhado para a sede da Polícia Federal de Brasília, que é onde acontece as investigações referentes a Operação Zelotes, que investiga fraudes em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda.
Segundo informações do G1, Halysson e Mauro ficarão na sede da superintendência da corporação em Brasília à disposição da 10ª Vara Federal, que ainda vai decidir onde eles ficarão presos e quando eles deverão prestar depoimento.
Imagem: DivulgaçãoEx-diretor da Fundac Halysson Carvalho
Prisão
Halysson Carvalho Silva foi preso em São Paulo no dia 26 de outubro, suspeito de tentar extorquir o empresário Eduardo Sousa Ramos para obter dele US$ 1,5 milhão, para não denunciar esquema que estava sendo realizado por empresas para conseguirem aprovação de medidas provisórias.
Advogado de defesa nega acusações
Em entrevista exclusiva ao GP1, o advogado de defesa João Neto afirmou que Halysson é inocente e que nunca mandou e-mails ou fez ligações tentando extorquir empresas, como afirma a ação da Polícia Federal. O advogado ainda disse que o delegado responsável pela operação errou ao envolver Hallyson nesse caso.
Negado pedido de liberdade
Na sexta-feira (30) a Justiça Federal, através da juíza Célia Regina Ody Bernardes, negou os pedidos de liberdade e de conversão de prisão preventiva para domiciliar.
A solicitação de conversão em prisão preventiva para prisão domiciliar foi justificado pela defesa em razão dos cuidados especiais que a filha de Halysson exige, o pedido também foi negado pela juíza, que justificou que o acusado não é “imprescindível’ aos cuidados da criança, uma vez que a mãe está apta a prestá-los”.
Operação Zelotes
Halysson Carvalho foi preso, na segunda-feira (26), durante a quarta operação Zelotes, deflagrada pela Polícia Federal.
De acordo com a PF, as provas indicam que houve corrupção de agentes públicos para que uma lei que beneficiasse o setor automotivo fosse elaborada e, depois aprovada. No caso de Hallyson, se trata da Medida Provisória (MP) 471 que prorrogou incentivos tributários por cinco anos e beneficiou empresas do setor automobilístico.
A MP foi aprovada pelo Senado em março de 2010 e sancionada pela Presidência da República. Montadoras de veículos estão sendo investigadas por envolvimento no caso, pois lobistas teriam negociado até R$ 36 milhões em pagamentos com montadoras de veículos para conseguir aprovação da MP no Congresso.
Segundo ação da Polícia Federal, Halysson teria extorquido a empresa MMC Automotores do Brasil Ltda exigindo o pagamento de US$ 1,5 milhão para não entregar um dossiê sobre o caso à imprensa ou para oposição do governo. A extorsão teria sido motivada por falta de pagamento da propina inicialmente negociada pelo consórcio SGR/Marcondes & Mautoni, que tinha expectativa de receber R$ 32 milhões. O caso é de outubro de 2010.
CPI
O ex-diretor financeiro da Fundação Cultural do Piauí, Halysson Carvalho Silva, será convocado para prestar esclarecimentos no senado federal sobre o esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Federais (Carf). Os senadores que investigam esse esquema de corrupção na Carf, aprovaram requerimento que solicita a convocação de Halysson.
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