Os presos da Casa de Custódia realizam na manhã desta segunda-feira (28) um motim em protesto contra a proibição de visitas. Segundo informações, os presos dos pavilhões H e F estão revoltados por que as visitas só foram liberadas apenas para um pavilhão.
De acordo com Jacinto Teles, presidente da Agepen (Associação dos Agentes Penitenciários do Piauí), as visitas estão sendo liberadas, gradativamente, de acordo com as condições, pois a direção ainda está organizando o local após rebelião.
A diarista Edilene Dias de Moura, 33 anos, veio da cidade de Picos, para visitar o marido que está detido na Casa de Custódia. Segundo ela, a direção teria informado que as visitas nesta segunda estariam liberadas, mas não foi o que acorreu.
Ainda de acordo com Edilene Dias, duas viaturas da Rone, uma do Bope e uma da Delegacia de Homicídios teriam adentrado o presídio. Tiros também teriam sido ouvidos do lado de fora. "O que a gente não entende é que nada está acontecendo e carros do polícia chegando. Nós ouvidos dois tiros sendo disparados lá dentro. A gente não aguenta mais é não saber de nada", desabafa.
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Imagem: Geísa Chaves/GP1Familiares em frente a Casa de Custódia
As visitas foram proibidas após rebelião que aconteceu na última quinta-feira (24) que terminou com quatro presos feridos.De acordo com Jacinto Teles, presidente da Agepen (Associação dos Agentes Penitenciários do Piauí), as visitas estão sendo liberadas, gradativamente, de acordo com as condições, pois a direção ainda está organizando o local após rebelião.
Imagem: Portal/ GP1Jacinto Teles
"Volto a afirmar que o estado precisa construir presídios de segurança máxima com regime disciplina diferenciado (RDD). Os presos fazem isso por que sabem que vão voltar para o mesmo lugar. A inclusão do RDD é necessária por que vai garantir a segurança dos próprios presos, além dos servidores que temem pela integridade física deles", afirmou Jacinto.A diarista Edilene Dias de Moura, 33 anos, veio da cidade de Picos, para visitar o marido que está detido na Casa de Custódia. Segundo ela, a direção teria informado que as visitas nesta segunda estariam liberadas, mas não foi o que acorreu.
Imagem: Geísa Chaves/GP1Edilene Dias, esposa de um detento
"Eu cheguei às 3h para visitar meu marido e não deixaram. Vim por que me disseram que hoje as visitas estariam liberadas. Falaram pra gente que o castigo deles (presos) pode durar 30 ou 40 dias. Mas as visitas nos pavilhões I e H já foram liberadas. Por que só o F que não? questiona, Edilene.Ainda de acordo com Edilene Dias, duas viaturas da Rone, uma do Bope e uma da Delegacia de Homicídios teriam adentrado o presídio. Tiros também teriam sido ouvidos do lado de fora. "O que a gente não entende é que nada está acontecendo e carros do polícia chegando. Nós ouvidos dois tiros sendo disparados lá dentro. A gente não aguenta mais é não saber de nada", desabafa.
Imagem: Geísa Chaves/GP1Viatura da Rone deixando o local
Familiares de outros detentos, estão em frente a Casa de Custódia, aguardando alguma notícia sobre os presos não autorizados para receber visitas. É o caso de uma jovem que preferiu não se identificar, e está no local tentando ver o irmão preso no pavilhão F. "Eles disseram pra eu deixar a comida que dão pra ele, mas ele tem fome é de ver a família, poder conversar, desabafar", diz.Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
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