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Quatro manifestantes presos durante protestos terão que pagar fiança de R$ 2 mil em Teresina

De acordo com o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, Carlos Edilson, um dos detidos terá que pagar R$300 e os outros três precisarão pagar R$2.000

Foi realizada na manhã de hoje (26), no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil-OAB uma audiência pública com o objetivo de procurar possíveis soluções para os excessos verificados nas manifestações realizadas nos dias 21 e 24 de junho em Teresina.

Imagem: Francyelle Elias/ GP1Reunião aconteceu na OAB(Imagem:Francyelle Elias/ GP1)Reunião aconteceu na OAB

O encontro contou com a presença de Lúcio Tadeu – Comissão de Segurança Pública da OAB, William Guimarães – presidente da OAB, Igo Castelo Branco – Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado, Carlos Edilson – Vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, além de alguns manifestantes.

Imagem: Francyelle Elias/ GP1O encontro contou com a presença de Lúcio Tadeu, William, Igo Castelo e Carlos Edilson (Imagem:Francyelle Elias/ GP1)O encontro contou com a presença de Lúcio Tadeu, William, Igo Castelo e Carlos Edilson 

O integrante do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado, Igo Castelo Branco, falou sobre os principais pontos discutidos na reunião. “Hoje nós vamos ouvir as partes, fazer uma avaliação do que ocorreu até agora e buscar garantia para que se o movimento continuar seja de forma pacífica e com o direito assegurado, outro ponto é ouvir a população no sentido de identificar possíveis abusos que tenham sido identificados por parte da segurança e consequentemente exigir outra postura por parte da polícia”, relatou.

Imagem: Francyelle Elias/ GP1Igo Castelo Branco, integrante do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado(Imagem:Francyelle Elias/ GP1)Igo Castelo Branco, integrante do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado

Para o presidente da OAB, a violência por parte de algumas pessoas que se infiltram no movimento e a repressão por parte das forças de segurança prejudicam a legitimidade da manifestação. Para ele, tudo deve ser feito com civilidade. “Desejamos que as manifestações aconteçam de forma pacífica, sem exageros, seja da parte da força de segurança pública ou dos manifestantes, pretendemos que as manifestações tenham total legitimidade e o vandalismo e a desproporção das forças de segurança afastam esse direito de legitimidade do movimento”, afirmou William Guimarães.

Imagem: Francyelle Elias/ GP1William Guimarães, presidente da OAB(Imagem:Francyelle Elias/ GP1)William Guimarães, presidente da OAB

De acordo com o membro da Comissão de Segurança Pública da OAB, Lúcio Tadeu, as manifestações são legítimas, mas todas as formas de violência e vandalismo são criticadas. “Como membro da Comissão de Segurança Pública, eu vejo essas manifestações como legítimas e necessárias, a Ordem apoia e busca que sejam respeitados os direitos constitucionais de manifestação e abomina qualquer tipo de violência e vandalismo, seja por parte de alguns que se infiltram ou do poder político, a ordem não aceita o abuso de autoridade”, disse.

Imagem: Francyelle Elias/ GP1Lúcio Tadeu, membro da Comissão de Segurança Pública da OAB(Imagem:Francyelle Elias/ GP1)Lúcio Tadeu, membro da Comissão de Segurança Pública da OAB

Sobre as quatro pessoas que haviam sido presas durante os protestos e que ainda continuam detidas, o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos, Carlos Edilson, afirmou que eles deverão ser libertados. “Todos tiveram liberdade concedida, porém com o pagamento de fiança, um dos detidos terá que pagar R$300, pois o crime cometido foi considerado mais brando e os outros três precisarão pagar R$2.000”, conclui.

Imagem: Francyelle Elias/ GP1Carlos Edilson, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos(Imagem:Francyelle Elias/ GP1)Carlos Edilson, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos

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