A diretora-geral do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Piauí ( Iaspi ), Daniele Aita, encaminhou nota de esclarecimento ao GP1 na manhã deste domingo (14), como direito de resposta à matéria intitulada “ Grupo Med Imagem suspende atendimentos pelo Iapep Saúde ”. A gestora afirmou que tentou uma negociação com o grupo empresarial, contudo, não obteve êxito.
Daniele Aita informou que o Grupo Pátria, que administra os hospitais Prontomed e Santa Maria, exigiu reajuste linear no valor de 55,7% em todos os serviços prestados. O Iaspi estudou a exigência e apresentou a demanda ao Conselho Fiscal Deliberativo, para deliberação.
“O Iaspi estudou a exigência, levando, inclusive, para deliberação do Conselho Fiscal Deliberativo do Instituto. Compete-nos esclarecer que embora o Iaspi tenha tentado negociar, o Grupo Pátria é irredutível na sua exigência, não aceitando de forma alguma qualquer proposta diferente do imposto”, diz trecho da nota.
Ainda conforme a diretora, o Iaspi já está buscando alternativas para garantir que nenhum usuário seja prejudicado.
Grupo Med Imagem
Em nota enviada ao GP1 no dia 16 de janeiro, o Grupo Med Imagem esclareceu que vem tentando contato com os administradores do IASPI há cerca de seis meses. O grupo ainda ressaltou que uma nova reunião está agendada para esta semana.
Confira a nota do Grupo Med Imagem na íntegra
O Grupo Med Imagem esclarece que vem tentando contato com os mantenedores do IASPI há cerca de seis meses, com diversos ofícios enviados, e alertando para o risco de suspensão dos atendimentos aos credenciados do IASPI.
Importante ressaltar que nos últimos 10 anos, o Grupo Med Imagem teve reajuste nos seus serviços de 7%, enquanto outros índices como o IPCA, por exemplo, subiram quase 70% no período.
O Grupo Med Imagem informa, ainda, que uma nova reunião entre as partes está agendada para essa semana e até lá, todos os atendimentos serão mantidos nas unidades.
Leia na íntegra a nota da diretora do Iaspi:
O Grupo Pátria, que administra o Prontomed e o Santa Maria, informou ao Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí - Iaspi que suspenderá os atendimentos de urgência e emergência aos usuários do Iaspi Saúde caso não seja atendida a exigência de reajuste linear no valor de 55,7% em todos os serviços prestados. O Iaspi estudou a exigência, levando, inclusive, para deliberação do Conselho Fiscal Deliberativo do Instituto.
Compete-nos esclarecer que embora o Iaspi tenha tentado negociar, o Grupo Pátria é irredutível na sua exigência, não aceitando de forma alguma qualquer proposta diferente do imposto. O Iaspi entende que seu maior compromisso é com a saúde do servidor público estadual e seus dependentes e por esta razão concedeu, de forma responsável, reajuste a toda rede credenciada em 2022, pois sabe da importância de oferecer atendimento de qualidade aos seus usuários.
Diante da realidade do instituto e a impossibilidade de conceder um reajuste, insensato, no percentual exigido e sem que os usuários do Iaspi Saúde arquem com todo tipo de consequência que a exigência, diga-se de passagem, incabível, implica, a gestão do Iaspi adotará medidas alternativas, a exemplo de usar a estrutura dos demais hospitais da sua rede credenciada para garantir o atendimento de urgência e emergência, a fim de que os usuários do Iaspi Saúde não sejam prejudicados.
Por fim, reiteramos o esforço de tornar a gestão do Iaspi cada vez mais eficiente. A construção é coletiva e os resultados beneficiam a todos. É preciso fortalecer o Instituto e focar os resultados nos usuários dos planos geridos pelo Iaspi, que precisam estar esclarecidos quanto aos fatos.
Daniele Amorim Aita
Diretora-geral do Iaspi