O francês Malik Roy , acusado de ameaçar e perseguir a ex-namorada, a modelo piauiense Rayanne Adorno , afirma que foi vítima de estelionato por um advogado brasileiro e aponta que desde outubro de 2020 também virou alvo de denúncias caluniosas, que acabaram resultando na sua prisão, ocorrida em julho de 2022.
Após 10 meses no Complexo Penitenciário da Canhanduba, em São Paulo, Malik Roy questiona o processo que resultou na sua prisão. Recentemente, no dia 14 de novembro deste ano, o juiz João de Castro Silva, do 2º Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, da Comarca de Teresina, decretou novamente a prisão preventiva de Malik Roy.
“Fui preso 10 meses em Itajaí sem audiência, sem condenação, solto em maio de 2023. Não consigo obter resposta de nenhuma autoridade ou instituição competente. Então, apesar de voltar à prisão, misturado com criminosos do PCC condenados a 20 e 30 anos por homicídio, sem poder me defender, vou aproveitar meus últimos dias livres para expor os fatos do meu caso absurdo”, declarou o francês.
Consternado com os rumos do processo na qual é réu, Malik Roy também conta que ao procurar uma representação jurídica, acabou sendo extorquido por um advogado de Santa Catarina. “Em cima disso [prisão], fui vítima de estelionato por um advogado criminoso reincidente. Tentei contatar todo mundo, Defensoria Pública do Piauí, Santa Catarina, Paraná, etc. Cada um me manda para outro. Agora, faz três anos que peço Justiça, em delegacias por denúncias caluniosas. Sem sucesso. Eu só peço Justiça”, continuou Malik Roy.
Entenda o caso
Rayanne Adorno e Malik Roy mantiveram relacionamento amoroso durante oito meses, que começou no Brasil. No entanto, logo depois, o casal foi morar em Budapeste, na Hungria. A modelo pôs fim ao relacionamento em 22 de julho de 2019, período em que acusou o ex-namorado de praticar violência doméstica, moral e psicológica contra ela.
Ao retornar ao Brasil, o ex-namorado teria iniciado uma rotina de perseguição contra a modelo, seguidas por injúrias e ameaças.