Com a saída da campeã olímpica e treinadora da seleção brasileira feminina de judô, Sarah Menezes, da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SEMEL), o MDB, que apoiou Fábio Novo (PT) na disputa eleitoral de 2024, conseguiu um espaço na gestão do prefeito Sílvio Mendes (União Brasil) e iniciou a integração à base aliada do chefe do Palácio da Cidade com o vereador Zé Neto, que assumirá a pasta.
Além disso, com o parlamentar indo para a gestão municipal, o MDB consegue repor a cadeira de Zé Neto na Câmara Municipal e traz de volta ao parlamento municipal a suplente de vereadora Teresinha Medeiros, que estava no União Brasil de Sílvio Mendes antes do pleito municipal e se filiou ao MDB para apoiar Novo na corrida à Prefeitura de Teresina.

Desde o início de sua gestão em 2025, Sílvio Mendes não teve problemas com a oposição, composta pelo grupo de vereadores que não o apoiaram no pleito municipal. Quando assumiu o comando do Palácio da Cidade, o prefeito contava apenas com uma base aliada fiel de cinco vereadores, que, posteriormente, recebeu a adesão do PRD, que conquistou a SDU Norte. Assim, o prefeito passou a contar com oito parlamentares.
Posteriormente, com a eleição para a Câmara Municipal de Teresina e o apoio do chefe do Executivo municipal à reeleição do vereador Enzo Samuel, o PDT também passou a ser considerado parte da base do prefeito, somando, assim, 11 vereadores em apoio a Sílvio Mendes.
Dentro desse espaço político, outros partidos que elegeram apenas um vereador, como Avante, PSB, PL e Podemos, não se posicionaram como oposição e migraram para o apoio a Sílvio. Dos 29 vereadores, o prefeito conta apenas com uma pequena oposição dentro do Partido dos Trabalhadores, que possui a maior bancada da Câmara.
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