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Teresina - Piauí

Manifestantes queimam pneus e bloqueiam BR 343 em Teresina

População exige a instalação de uma faixa de pedestres no trecho, considerando o alto fluxo de veículos.

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 13 População ateou fogo em pneus População ateou fogo em pneus
Marcelo Cardoso/GP1 2 / 13 Protesto na BR 343 Protesto na BR 343
Marcelo Cardoso/GP1 3 / 13 Trânsito ficou interditado Trânsito ficou interditado
Marcelo Cardoso/GP1 4 / 13 Manifestantes exigem faixa de pedestres no local Manifestantes exigem faixa de pedestres no local
Marcelo Cardoso/GP1 5 / 13 Moradores da Vila São Raimundo Moradores da Vila São Raimundo
Marcelo Cardoso/GP1 6 / 13 Equipes da PRF no local Equipes da PRF no local
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 13 Osmarina Alves, moradora da comunidade Osmarina Alves, moradora da comunidade
Marcelo Cardoso/GP1 8 / 13 Inspetor Tony Carlos Inspetor Tony Carlos
Marcelo Cardoso/GP1 9 / 13 Manifestantes queimam pneus e bloqueiam a BR 343 Manifestantes queimam pneus e bloqueiam a BR 343
Marcelo Cardoso/GP1 10 / 13 Manifestação aconteceu nesta sexta-feira Manifestação aconteceu nesta sexta-feira
Marcelo Cardoso/GP1 11 / 13 Fila de caminhão Fila de caminhão
Marcelo Cardoso/GP1 12 / 13 Muito fogo no local Muito fogo no local
Marcelo Cardoso/GP1 13 / 13 PRF no local PRF no local

Cerca de 20 manifestantes atearam fogo em pneus e interditaram totalmente a BR 343 na zona sudeste de Teresina, na tarde desta sexta-feira (09), nas proximidades do Terminal de Petróleo. O protesto foi organizado por moradores da Vila São Raimundo, que reivindicam a instalação de uma faixa de pedestres no trecho, considerando o alto fluxo do trânsito, principalmente de veículos pesados. Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) se dirigiram ao local para organizar o trânsito.

Osmarina Alves, uma das moradoras da comunidade, ressaltou que muitas crianças atravessam a rodovia para se deslocarem até a escola, e diariamente estão expostas a riscos de atropelamento. Por isso, a comunidade exige uma providência por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pela manutenção de rodovias federais.


“Nós moramos de um lado e nossos filhos estudam do outro lado. O perigo aqui não é meio-dia, o perigo é cinco horas da tarde. É um risco grande para todos nós, aqui é abandonado pelo DNIT, não temos um balão, não temos uma sinalização, vem carro de um lado e de outro e se você não for mais ligeiro, você morre. Os carros não param, tem muita criança, tem idosos, estamos falando por todos”, afirmou Osmarina.

Em entrevista ao GP1, o inspetor Tony Carlos da PRF, afirmou que a população está defendendo um direito que é legítimo. Por conta disso, a Polícia Rodoviária Federal se prontificou a levar a reivindicação ao DNIT.

“De fato, há um problema a respeito da travessia das pessoas. Muitos moram de um lado da rodovia e estudam ou utilizam o comércio ou até o posto de saúde do outro lado, e aqui, até que se haja uma duplicação e a construção de passarelas, de faixas, locais apropriados para travessia, é um ponto crítico para os pedestres. A faixa que já existiu aqui um dia está totalmente apagada, então, isso gerou esse problema. A gente entende que a reivindicação é válida, é justa, foi uma reivindicação pacífica e a gente se colocou à disposição dessa comunidade para contribuir com a solução do problema. Assumimos o compromisso de, ou na segunda ou na terça-feira, irmos ao DNIT, onde a comunidade quer expor o problema”, disse o inspetor Tony Carlos.

Segundo a PRF, o protesto encerrou e a pista foi totalmente liberada por volta das 19h.

Novos protestos podem acontecer

Os moradores enfatizaram que, caso a situação não seja resolvida junto ao DNIT, outros protestos devem acontecer naquele trecho da rodovia. “Se na terça-feira o DNIT não estiver aqui resolvendo esse problema, quarta-feira de manhã nós estaremos aqui novamente”, afirmou Osmarina Alves.

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