A Sídrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico caracterizado pelo estado de tensão emocional e estresse provocados por condições de trabalho desgastantes.
O distúrbio foi descrito pelo médico americano Freudenberger, em 1974. O transtorno está registrado no grupo 24 do CID-11 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) como um dos fatores que influenciam a saúde ou o contato com serviços de saúde, entre problemas relacionados a emprego e desemprego.
A geração atual é marcada pela instantaneidade, excesso de trabalho e competitividade. Com isso, ocasiona-se a sensação de esgotamento físico e emocional. A autora americana, Anne Helen Petersen, descreve o transtorno no livro ‘Não Aguento Mais Não Aguentar Mais’, “É a redução da vida a uma eterna lista de tarefas e à sensação de que você otimizou sua existência de modo a não passar de um robô que trabalha e, por acaso, tem necessidades físicas.”
Para Anne, o problema se trata de uma questão além da vida pessoal, é uma questão enraizada na sociedade. A autora foca nos millenials (pessoas nascidas entre o início dos anos 1980 e o fim dos anos 1990 que foram impactadas, de forma mais intensa, pela transformação digital e estão inseridas num mercado de trabalho marcado pela terceirização e informalidade. A era digital dificultou o equilíbrio entre vida profissional e social, pela conexão 24h que possuímos, tornando um desafio para a saúde mental ter um tempo pra si e deixar de lado a conectividade.
Sintomas típicos da Síndrome de Burnout:
- Agressividade
- Mudanças bruscas de humor
- Irritabilidade
- Ansiedade
- Depressão
- Baixa autoestima
- Pessimismo
- Insônia
- Dificuldade de concentração
- Lapsos de memória
- Isolamento
-Pressão alta
- Enxaqueca
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