O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), localizado em Parnaíba, publicou uma nota de esclarecimento a respeito da morte de uma criança de iniciais A.S.G.N., na tarde da última segunda-feira (23). Desde o ocorrido, o pai do pequeno, Antônio Francisco, tem acusado a equipe médica do HEDA pela morte do filho.
Na nota de esclarecimento, o hospital informou que a criança deu entrada na recepção às 21h19 com desidratação e sinais de infecção generalizada. A unidade de saúde afirmou que ele estava com as frequências cardíaca e respiratória altas, pele fria e sudoreica e extremidades arroxeadas.
O hospital pontuou que, diante disso, a criança foi prontamente encaminhada para a sala de emergência e que todas as medidas assistenciais foram tomadas, mas devido ao quadro grave, não foi possível instalar um acesso na veia, sendo necessário um acesso venoso central pela equipe cirúrgica. Além disso, a criança precisou ser entubada e continuou recebendo drogas vasoativas, mas não resistiu e morreu na tarde da última segunda, dia 23, às 16h03.
Relato do pai
Nas redes sociais, Antônio Francisco, afirmou que levou o filho para o hospital apenas com diarreia e retornou com ele morto por, segundo ele, irresponsabilidade da equipe médica. "Ficaram mais de uma hora furando o corpo do meu filho, procurando uma veia, e decidiram furar uma veia no pescoço, meu filho deu febre de 40 e foi entubado. Levei meu filho em um hospital cheio de irresponsável, ele estava só com diarreia leve, meu filho estava sorrindo. Eles falaram que ele tava desidratado e passaram uma hora furando ele depois", denunciou.
Confira a nota do hospital na íntegra
A criança de iniciais A.S.G.N deu entrada na recepção desse hospital dia 22/05/2022 às 21h19 com aumento das frequências cardíaca e respiratória, pele fria e sudoreica, extremidades arroxeadas, o que evidenciou quadro de desidratação grave com sinais de infecção generalizada e informações complementares da família de existência de investigação anterior de possível doença genética.
Na triagem inicial da criança já foi identificado a condição grave em que a mesma chegou, o que levou a ser prontamente encaminhada para a sala de emergência pediátrica, onde todas as medidas assistenciais foram realizadas. Todavia, devido à condição do quadro geral grave não foi possível a instalação de um acesso venoso periférico imediato (acesso na veia), sendo necessária a realização de um acesso venoso central pela equipe de cirurgia pediátrica.
Devido piora do quadro previamente instalado, o paciente seguiu com necessidade de uso de drogas vasoativas e intubação orotraqueal.
Mesmo com todas as medidas possíveis tomadas por essa unidade hospitalar, infelizmente, evoluiu à óbito no dia 23/05/2022 às 16h03.
O HEDA realizou o atendimento psicológico à família do paciente, lamentando a perda e enviando condolências a todos.
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