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Teresina - Piauí

Delegado Barêtta quer discutir sobre preservação de local de crime

Ofício foi encaminhado ao secretário de Segurança Pública e ao delegado geral da Polícia Civil.

O diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Bâretta, disse em entrevista ao GP1 na manhã desta quinta-feira (07), que convocou uma reunião com o secretário de Segurança coronel Rubens Pereira e com o delegado geral da Polícia Civil do Piauí para debater a preservação do local de crime.

Barêtta explicou que o objetivo da reunião é pedir que os comandantes deem um maior direcionamento aos agentes de segurança pública e ressaltou a importância de tal procedimento para as investigações da Polícia Civil.


Foto: Alef Leão/GP1Barêtta
Barêtta

“Nós já fizemos expediente ao senhor delegado geral e ao secretário de Segurança. Anteriormente, nós tínhamos portarias, nós tínhamos resoluções que falavam da chamada cadeia de custódia, mas hoje nós temos um imperativo legal que foi introduzido pelo pacote anti-crime no nosso código de processo penal, que fala da necessidade da obrigatoriedade da cadeia de custódia. Então o isolamento em local de crime, em qualquer situação, independentemente da ação delituosa é importante, porque senão na instrução criminal, todo aquele trabalho vai por água abaixo. Então, nós temos que ter cuidado nisso e ter as cautelas necessárias, porque a investigação criminal começa bem ali, no local de crime. Lá estão todos os fatos que o aparelho policial pode se municiar para dar robustez a investigação de seguimento”, explicou o delegado Barêtta.

O diretor do DHPP criticou ainda o modo como vem sendo realizada a preservação do local de crime e ressaltou que qualquer procedimento realizado fora do padrão pode acabar prejudicando uma investigação.

Foto: Alef Leão/GP1Delegado Barêtta
Delegado Barêtta

“Nós temos visto casos grotescos, casos que são verdadeiras atrocidades em local de crime cometido por profissionais da Segurança Pública. Você chega, às vezes, em um local de um crime que tem um veículo, por exemplo, às vezes tem mais impressão digital da polícia do que do próprio bandido. Há local onde, às vezes, tem um cadáver, o indivíduo simplesmente chega naquele local ele não faz um direcionamento para se chegar ao vestígio maior, que é o cadáver, e aí passa a produzir até vestígios ilusórios ou às vezes plantados ali naquele local, muito embora sem intenção, mas está praticando e ele está prejudicando a investigação”, explicou o delegado Barêtta.

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