Morreu na manhã desta segunda-feira (05), o policial penal Arlindo Lima de Oliveira Neto, de 32 anos, que foi baleado no dia 27 de junho durante uma tentativa de assalto em Campo Maior. Ele estava internado no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Ele deixa a esposa e um filho.
Em entrevista ao GP1, o presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Maranhão (SINDSPEM-MA), Márcio Rodrigues, afirmou que o irmão da vítima confirmou a informação nesta manhã e disse que Arlindo Neto havia passado por cirurgia no domingo (04) para realizar uma drenagem.
“A equipe estava tentando controlar uma infecção e o irmão dele estava sempre nos dizendo que o caso era grave. Nós nos solidarizamos com a família, vamos prestar apoio e nos deslocar para o que precisar”, disse o presidente do SINDSPEM-MA.
Entenda o caso
O policial penal identificado como Arlindo Lima de Oliveira Neto foi baleado na noite do último domingo (27), por volta de 23h30, em uma tentativa de assalto registrada no bairro Parque Estrela, localizado na cidade de Campo Maior, distante 84 km de Teresina. Arlindo Neto era lotado no presídio do Maracujá, em Timon-MA.
De acordo com o comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar de Campo Maior, major Etevaldo Alves, o policial penal estava em uma residência com amigos, quando dois criminosos chegaram ao local em uma motocicleta e anunciaram o assalto. Ao perceber que Arlindo Neto estava armado, um dos bandidos efetuou disparos que o atingiram na região do tórax. Um amigo, identificado como Sebastião Alves de Sousa Neto, acabou sendo baleado no braço e na barriga.
Sebastião foi liberado ainda em Campo Maior, mas o policial penal precisou ser transferido para o HUT, onde permaneceu 8 dias internado. Ele passou por procedimentos cirúrgicos para minimizar os ferimentos provocados pelos disparos de arma de fogo, mas não evoluiu.
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