O posto fiscal de Marcolândia, município localizado no sul do Piauí, registrou surto de covid-19 e cinco arrecadadores e um supervisor estão contaminados. O Sindicato dos Técnicos da Fazenda Estadual do Piauí (Sintfepi) acionou a diretoria da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) para medidas emergenciais, com o objetivo de preservar a saúde dos demais servidores do local. No posto trabalham no total, oito pessoas.
Após a solicitação do Sindicato, a Superintendência da Receita Estadual da Sefaz decidiu pela suspensão do atendimento ao público até que seja realizada a sanitização do local, que está prevista para acontecer ainda hoje (11). De acordo com a Sefaz, os servidores que não foram acometidos com a covid-19 farão os processos dos documentos fiscais eletrônicos em retaguarda.
“Também solicitamos o apoio da Coordenação de Fiscalização Itinerante (COFIT), que promoverá abordagens no posto da Polícia Rodoviária Federal situado após o Posto Fiscal, para a verificação dos documentos embarcados nos veículos transportadores de mercadorias”, diz Emílio Júnior, superintendente da Receita Estadual.
Flaviano de Santana, diretor administrativo do Sintfepi, reforça o trabalho feito pelo Sindicato junto à Sefaz. “Situação de extrema preocupação a que estão enfrentando os fazendários de Marcolândia. O Sindicato, assim que tomou conhecimento da situação, agiu prontamente junto à Sefaz para medidas emergenciais, além de acompanhar a realização dessas medidas, afirma.
Augusto Muller, diretor administrativo do Sindicato, reforça o pedido de toda a categoria de fazendários pela vacinação dos servidores, especialmente dos que trabalham em postos fiscais que fazem fronteira com outros estados. “Esses servidores, permanentemente, entram em contato com caminhoneiros vindos de todas as regiões do País. Manipulam documentos fiscais transportados por esses caminhoneiros, sem falar que a grande maioria desses servidores fazem parte do grupo de risco. Apelamos ao secretário da Fazenda e ao governador prioridade na vacinação destes servidores. Trata-se de uma atividade essencial ao funcionamento do Estado e por isso não pode parar”, conclui.
* Com informações do repórter Renato Rodrigues
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